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Homepage > Colunas > Professor Ricardo > Mundo animal
30 de agosto de 2019

Mundo animal

Numa terra distante lobos uivavam deixando seus caninos refletirem a luz da lua em meio a uma baba viscosa. O líder, um macho alfa, destrambelhado e louco farejava aquela que podia ser sua próxima vítima para alimentar a alcateia facínora sedenta empanturrando-a de sangue. Aos pontos cardeais ele sondava disposto a abater, não por necessidade, mas para manter sua posição firme de comando, de uns que eram seus filhos e de outros que por afinidade a ele se juntou. Seu lema saciar pelo vermelho sangue quem pudesse encontrar. Além dos filhos do alfa, havia aqueles lobos que circundavam aldeias e pelo terror covarde que imprimia, faziam com que os pequenos habitantes atraíssem seus pais e mestres para seu covil, este lobo contava com a traição. Pelas florestas e meio ambiente, havia um outro lobo, sempre comandado pelo macho alfa, que procurava destruir toda paisagem que ele vivia, pois assim pensando poderiam surgir pastos verdejantes e com isso mais caças iriam aparecer. Um uivo controlado por mandíbulas em meio a órbitas vesgas demonstrava que ele sabia morder com dor e era irascível o tempo todo. Seu método de ataque obedecia a estratégia da matilha, sempre atacar o outro. Tal postura de enfrentamento levava a arrogância e desperdiçava grandes ajudas que vinham de longe, justamente para salvar suas florestas. De longe também vinha o mental da alcateia, se é que estes animais tinham pensamento, mas vinha orientando principalmente os herdeiros do macho alfa para que neles fosse insuflado o ódio nesta terra plana. Em longas jornadas pelo caminho, o macho alfa insinuava que todos deviam controlar sua necessidades fisiológicas para que neste mundo sinistro nada fosse contaminado; a eugenia da espécie devia ser preservada. Aqueles que com ele não concordasse, fosse de outra matilha seria severamente punido. Em fronteiras distantes, outros que assumiam outros reinos eram considerados bandidos, como os do norte que estava maduro mas não caia nem apodrecia. Porém, sagrado era o grande lobo do extremo norte, aquele que tinha um longo topete, ele via que este lobo do sul era apenas, mais uma presa sua e que para ele não fazer o trabalho sujo de matar e desmoralizar, ele delegava. Até os filhos deste lobo do sul se encantava com a possibilidade trilhar nas terras do lobo do norte. Enfim era a vez do domínio dos lobos. Se fôssemos falar do Rei Leão diríamos que chegou o momento do reinado de Iskar.

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