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Homepage > Colunas > Alexandre Toledo > Tecnologia, trabalho e educação
24 de janeiro de 2020

Tecnologia, trabalho e educação

A evolução e a amplitude do uso da tecnologia, especialmente a tecnologia digital, mudaram o mundo nos últimos vinte anos e devem produzir ainda outras significativas mudanças na humanidade.

Dois campos são especialmente afetados: o trabalho e a educação e a relação entre eles.

As interações entre tecnologia, trabalho e educação produzem dois traços comuns que merecem atenção: a flexibilidade e adaptabilidade.

Estas duas características não podem ser vistas como mera consequência ou benefício proporcionados pela modernidade. São, antes, exigências para a quais o mundo parece muito pouco preparado.

As tecnologias digitais se imbricaram em nossas vidas que é praticamente impossível a vida em sociedade sem sua utilização, que abrangem desde recursos de comodidade, como a facilidade de comunicação, consumo e disponibilidade de informações proporcionadas pelos smartphones, como incluem a operação de recursos complexos, como aviões, usinas hidrelétricas e robôs que fazem cirurgia.

É claro que várias atividades ainda podem ser desenvolvidas sem o uso destes recursos. Porém, não com a mesma eficiência. Fica a pergunta: será que realmente gostaríamos? Confesso que prefiro os milhões de músicas que eu posso ouvir no meu celular, a baixíssimo custo do que ficar ouvindo rádio sem saber o que vai tocar ou dependendo de um estoque limitado de discos. E assim pode ser com livros, filmes, jornais etc.

Existem ônus. Especialmente no mundo do trabalho.

Já começou a acontecer em todo mundo: tudo quanto for trabalho repetitivo, deve ser absorvido pela automação e processos que dispensam a intervençQão humana, ou que a exigem minimamente. E deve ser assim em funções que empregam grande volume de pessoas. Por exemplo: operadores de caixa em geral. Hoje já existe tecnologia segura para permitir o autoatendimento em supermercados, postos de gasolina, lojas de conveniência e outras atividades de consumo. Este é um exemplo simples. Alguns estados americanos já permitem o uso de caminhões sem motorista. O ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassim Suleimani foi feito por um drone comandado a milhares de quilômetros. A tendência em indústria de artigos pessoas, como roupas e calçados, é de utilizar tecnologias que personalizam o produto para o consumidor.

Em suma, muitos postos de trabalho serão fechados simplesmente porque aquela atividade deixou de existir. Isso deve ocorrer especialmente em trabalhos repetitivos e que exigem pouca qualificação.

Por outro lado, novas oportunidades de trabalho devem surgir em decorrências das demandas tecnologias. Aliás, o próprio trabalho com tecnologia (especialmente ciência de dados) já está carente de profissionais qualificados.

Aqui entra a educação. Os novos trabalhos exigem qualificação.

O desafio de educar é muito mais amplo do que o padrão atualmente praticado no Brasil.

Deveras, isso não é de hoje. Há quem diga que o Brasil perdeu o bonde da história. O Professor Ricardo Paes de Barros, do INSPER, sustenta que o Brasil está uma geração atrás do Chile em matéria de educação. E está muito atrás do que hoje é praticado em países como Coreia do Sul, China, Índia e Israel.

O fato que é as novas tecnologias e o novo trabalho exige conhecimentos e treinamentos que sequer são praticados na escola. Podemos, em futuro breve ter uma geração de “diplomados indigentes”, que chegaram à pós-graduação mas não conseguem emprego por falta de qualificação para uso das tecnologias. E, pior, já temos uma legião de desempregados, que podem ser tornar indigentes porque seu trabalho passou a ser feito por um robô.

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