Conforme dados divulgados no dia 30 de março pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o mês de fevereiro registrou o saldo de 183 novos empregos em Batatais. Foram 552 admissões e 369 desligamentos. Nos dois primeiros meses do ano houve 1.192 admissões e 801 desligamentos, resultando um saldo de 391 novos empregos. No mesmo período do ano passado houve 1.098 admissões e 851 desligamentos, tendo um saldo de 247 novos empregos. Comparado o primeiro bimestre de 2021 com o de 2020, verifica-se um crescimento de 58% do saldo de empregos.
Entre as contratações efetuadas no mês de fevereiro, 334 são do sexo masculino e 218 do sexo feminino. Houve ainda no mês de fevereiro a contratação de seis jovens aprendizes e o desligamento de outros seis.
O setor da indústria foi o que apresentou o melhor resultado com saldo de 84 novos empregos, em seguida vem o setor de serviços com saldo de 53 empregos, a agropecuária com 43 novos postos de trabalho, o comércio com 23 novos empregos. O setor da construção civil fechou o mês com um saldo negativo de 21 empregos.
Os dados do Caged apontam revisões no saldo de empregos do mês de janeiro. No relatório apresentado anteriormente, havia 620 admissões e 416 desligamentos, com um saldo de 204 empregos. Com a revisão de dados o mês de janeiro aparece com 640 admissões e 432 desligamentos e um saldo de 208 empregos.
A indústria é o setor que mais emprega com 5.580 postos de trabalho, seguido pelo setor de prestação de serviços com 5.490 empregos, o comércio com 3.426, a agropecuária com 754 trabalhadores e a construção civil com 520 trabalhadores registrados.
Perspectivas
Indicadores antecedentes têm mostrado uma queda no ritmo da atividade econômica e da confiança de empresários e consumidores neste começo de ano em meio ao agravamento da pandemia.
Mesmo com a reação do emprego formal nos últimos meses, economistas avaliam que uma melhora mais consistente do mercado de trabalho só deverá ser observada no segundo semestre, a depender também do avanço da vacinação e da redução das incertezas econômicas.
A média das projeções do mercado para o crescimento do PIB em 2021 tem sido revisada para baixo e está atualmente em 3,18%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.