Batatais tem conseguido evoluir no trabalho de vacinação contra a Covid-19, mas, assim como todas as cidades brasileiras, esbarra na falta de doses para ampliar o número de pessoas atendidas, tendo que seguir vacinando no ritmo ditado pela falta de organização do Governo Federal e pela programação elaborada pelo Governo do Estado na medida em que os lotes de vacina são liberados.
Se não houvesse uma rejeição à vacina da chinesa Sinovac e do Instituto Butantan incentivada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o Brasil já teria iniciado seu plano de imunização contra covid-19 em dezembro. Essa é uma das conclusões do batataense Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan. “É um conjunto enorme de bobagens que foram usadas e acabaram atrasando o processo de desenvolvimento da vacina”, disse o dirigente em entrevista recente.
Apesar da produção hoje em larga escala, ainda será necessário aguardar meses para que as vacinas cheguem para a população em geral, até lá, será necessário manter atenção para os protocolos sanitários, com uso de máscaras em todos os lugares, álcool gel e distanciamento entre as pessoas. Não existe outra fórmula para evitar a contaminação, até que a campanha de vacinação avance.
A grande preocupação é a falta de paciência, especialmente entre os mais jovens, que acabam colocando em risco a saúde deles próprios e da família, participando de eventos clandestinos. Será preciso um trabalho ainda maior de conscientização, porque a pandemia avança, fazendo vítimas diárias em todo o planeta.
A nossa cidade vai chegando aos 2400 casos confirmados, com ocupação de 50%, em média, da Ala Covid da Santa nos últimos dias, somando até aqui 47 mortes pelo agravamento da doença. Que a vacina chegue o mais rápido, é o clamor da população, que espera por dias melhores, sem medo, durante este ano.