Apesar de ter conseguido a maioria dos votos, 8 a 7, o ex-prefeito Eduardo Oliveira teve as contas do seu último ano de governo reprovadas pela Câmara Municipal. Seriam necessários dois terços da atual composição do legislativo, ou seja, o número de 10 vereadores contrários ao parecer do tribunal, para aprovação das contas.
A sessão de votação ocorreu na quinta-feira, 23 de setembro, onde durante quatro horas foram apresentados os argumentos do ex-prefeito, do secretário de finanças da época, Manoel Henrique Raymundini, que continua à frente da secretaria, e dos vereadores.
Durante sua explanação, Eduardo disse das dificuldades que os municípios enfrentaram em 2015 e 2016, período de grande recessão no país, onde houve um desequilíbrio nas contas, mas que em Batatais trabalhou para manter os serviços essenciais. Gastos com pessoal, déficit orçamentário, despesas no último quadrimestre e precatórios, foram os itens apontados pelo tribunal para reprovação das contas, que foram detalhados e contestados pelo ex-prefeito em sua defesa.
“Tenho a consciência tranquila, principalmente porque ficou claro que, em nenhum momento, o Tribunal de Contas ou os vereadores verificaram indícios de dolo, má fé ou desvio de dinheiro. Passamos pelo pior momento da economia brasileira, mas mesmo assim entregamos muitas conquistas para a cidade em todas as áreas, e todos que viveram e vivenciaram esse período podem comprovar. Agradeço aos vereadores que votaram a nosso favor, que na sua maioria entenderam o nosso projeto e a nossa lisura”, afirmou Eduardo Oliveira.
Foram contrários ao parecer do tribunal de contas, os vereadores: Júlio Eduardo Marques Marques Pereira, Wladimir Ferraz de Menezes, Marilda de Fátima Covas, Cláudia Lança, Eduardo Ricci, Sebastião Santana Jr, Cláudio Faria e Abdenor Tahan Maluf. Os vereadores que votaram pela manutenção do parecer: Andresa Furini, Maurício Marçal Damacena, Gustavo Rasteli, Gabriela Evangelista, Paulo Borges, Rafael Prodóssimo e Marcos Santana.