Olá pessoal, hoje vamos falar de uma superstar que está abalando o mundo, Taylor Swift.
Quem nos acompanha por aqui sabe que sempre trago temas sobre tecnologias e cinema prioritariamente, mas desta vez falaremos de cinema e música.
Taylor Alison Swift começou cedo, e é uma cantora, compositora, atriz, diretora e roteirista norte-americana. Suas composições narrativas, muitas vezes inspirada pelas suas experiências pessoais, são um sucesso há muitos anos, ou melhor, muitas eras. Ela hoje tem 33 anos e vive na Pensilvânia, EUA.
Minha filha sempre foi fã e a curte desde muito jovem, acompanhou todas as eras da superstar, pois é assim que ela segmenta suas fases.
O tal show que está balançando economias pelo mundo se chama The Eras Tour, e começou em 17 de março de 2023, em Glendale, Estados Unidos, e deve terminar em 23 de novembro de 2024, em Toronto, Canadá. O show dura mais de três horas, com um set list de 44 músicas divididas em 10 atos distintos que retratam conceitualmente os álbuns. Recebeu aclamação unânime da crítica, com ênfase no conceito, produção, estética e musicalidade, vocais, resistência e versatilidade de Swift.
Eu me recordo de uma manchete no jornal em meados de julho deste ano que mencionava que Taylor Swift foi citada pelo Banco Central dos EUA após impulsionar a economia com sua turnê, neste momento me recordei da ótima série The Playlist que conta a história do Spotify, e em um episódio fica claro que se Swift aprovasse a nova estratégia tudo funcionaria, pois ela sozinha já representaria o sucesso necessário. Poderosa demais a moça.
Minha filha fez um rolão para conseguir comprar on-line um ingresso para o show de novembro no Brasil, foram minutos para milhares de ingressos se esgotarem, digo isso apenas para ilustrar o quão difícil é presenciar este momento ao vivo, no entanto a moça sabendo disso resolveu levar seu show para um local mais democrático, mais econômico, confortável e com uma boa experiencia imersiva, foi para os cinemas.
Já dá para dizer que Taylor Swift tem o filme de show mais bem-sucedido da história. O longa que mostra quase três horas de apresentação da turnê The Eras chegou aos cinemas norte-americanos e de outras regiões do mundo na última quinta-feira, 12 de outubro, e impressionou com os números de seu fim de semana de estreia.
Antes dos números, é importante notar: The Eras Tour virou um “filme-evento”, do tipo que tem levado as pessoas de volta aos cinemas após a pandemia de covid-19, assim como foi o fenômeno Barbenheimer.
Barbie levou grupos de mulheres vestidas de rosa e famílias aos cinemas, e alavancou a bilheteria de Oppenheimer pela ironia de filmes tão distintos saírem no mesmo dia. Talvez antes disso só a Marvel tenha tido o poder de mobilizar as pessoas dessa forma.
O que Taylor tem feito é semelhante: ao levar sua turnê para as telonas, ela fez fãs se juntarem, tirarem os figurinos dos armários, trocarem mais pulseiras da amizade e levarem aquela energia dos shows para as salas de cinema. É a transformação de um fenômeno já bem-sucedido em outro, e deu certo.
As cifras comprovam o fenômeno: o filme acumulou 92,8 milhões de dólares (cerca de R$ 467,5 milhões) somente nos Estados Unidos, segundo dados da cadeia de cinemas AMC Theatres. É a segunda maior estreia doméstica de um longa para o mês de outubro da história, atrás apenas de Coringa (2019).
No Brasil, Taylor Swift: The Eras Tour chega aos cinemas a partir de 3 de novembro – mesmo mês em que a turnê passa por Rio de Janeiro e São Paulo – e deve ficar em cartaz até o fim do mês. A pré-venda já está disponível. As exibições antecedem os shows de Taylor no País, na segunda quinzena do mês, com ingressos esgotados.
Para fechar hoje uma frase que particularmente gosto muito desta mesma moça: “Se você tiver sorte de ser diferente, nunca mude.”