A taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,6% no terceiro trimestre do ano, o que representa alta de 1,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, quando ficou em 13,3%. Essa é a maior taxa da série histórica, que começou em 2012, e corresponde a 14,1 milhões de pessoas.

Foram mais de 1,3 milhão de desempregados que entraram na fila em busca de um trabalho no país, disse o IBGE, que divulgou Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, referente ao período entre julho e setembro de 2020.

Ainda conforme o estudo, a taxa de desocupação cresceu em dez estados e manteve a estabilidade nos demais. Os maiores índices foram registrados na Bahia (20,7%), Sergipe (20,3%) e Alagoas (20,0%). Santa Catarina (6,6%) teve o menor índice. Segundo o IBGE, os maiores crescimentos da taxa de desocupação foram registrados na Paraíba (4 pontos percentuais), Amapá (3,8 pontos) e Pernambuco (3,8 pontos).

INFORMALIDADE

A taxa de informalidade ficou em 38,4% no trimestre encerrado em setembro. O percentual equivale a 31,6 milhões de pessoas sem carteira assinada, que são empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos, sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração. No trimestre anterior, o percentual era de 36,9%. Fonte: Agencia Brasil, Diário do Comércio