A taxa anual de desocupação no país foi de 6,6% em 2024, patamar mais baixo da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, a taxa de desemprego anual tinha sido de 7,8%.
A população desocupada totalizou 7,4 milhões de pessoas em 2024, uma queda de 1,1 milhão ante 2023, recuo de 13,2%. Já a população ocupada subiu a um recorde de 103,3 milhões de pessoas em 2024, 2,6% maior que a de 2023.
O nível médio da ocupação, que mostra a proporção de ocupados na população em idade de trabalhar, foi estimado em um recorde de 58,6% em 2024, ante 57,6% em 2023. A taxa composta de subutilização foi estimada em 16,2%, ante 18,0% em 2023. A população subutilizada somou 19,0 milhões de pessoas em 2024, recuo de 8,9% em relação ao ano anterior.
Entre os segmentos, na média anual, houve expansão na população ocupada em relação a 2023 no comércio (+733 mil), administração pública, educação e saúde (+524 mil), transporte (+429 mil), construção (+406 mil), indústria (+340 mil), outros serviços (+321 mil), e informação, comunicação e atividades financeiras (+294 mil).
As demissões ocorreram em alojamento e alimentação (-18 mil), serviços domésticos (-88 mil) e agropecuária (-258 mil).
A queda na ocupação na agricultura em 2024 decorre da quebra de safra de algumas culturas e de um processo mais estrutural de maior mecanização no campo.
No ano de 2024, a renda média subiu a R$ 3.225, a maior da série anual. A massa de renda alcançou um recorde de R$ 328,6 bilhões.
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