O desprezo que o governador Tarcísio de Freitas tem pela Educação e pelos professores é repugnante, dessa vez ele foi insidioso, procurando prejudicar de forma oculta os profissionais do magistrado paulista. O que ele fez foi sabotagem mesmo, na cara dura.
A lei que instituiu o dia 15 de Outubro como dia do professor é de 1948 quando o presidente era Eurico Gaspar Dutra, sua aprovação refletiu na necessidade da importância do professor e da valorização da Educação no país, é também um dia de reflexão e luta em defesa dos professores.
O governador que teria que ter uma postura idônea, enaltecendo esse segmento que é um dos mais importantes da sociedade, faz justamente o contrário retira, nega esse direito aos professores.
Só quem tem ódio dos educadores é capaz de fazer isso. E ele tem demonstrado esse ódio junto aos professores ao ficar insistindo nessas ditaduras das plataformas digitais, onde os professores perdem autonomia e as grandes empresas se enriquecem vendendo essas plataformas caríssimas ao governo do estado.
Enquanto isso, dinheiro para reajustes salariais, reposições de perdas inflacionárias, (a prática do truque do abono complementar que é quando ele oferece um abono, mas este não é incorporado a base salarial o que significa que esse abono ao longo do tempo não irá contar na aposentadoria nem nas gratificações futuras) e o que dizer de um vale alimentação de R$ 12,00 que o professor recebe por dia trabalhado? nas férias nem esses 12 reais recebe! Valorizar o professor não está no radar de Tarcísio.
Agora, ele quer que o ChatGPT faça o material escolar deixando os professores apenas para revisão do material. É importante lembrar que toda tecnologia deve ser complementar a Educação, mas nunca substituir o professor, também ele quer privatizar as escolas e militarizar outras tantas.
Com essas práticas declaradas os professores acabam sendo premiados com assédios, perseguições políticas, adoecimentos, transtornos mentais, ansiedade e depressão devido à pressão do trabalho e das injustiças que o meio vem produzindo como por exemplo, salas de aula super lotadas, a quem interessa isso? Uma classe cheia o aprendizado fica comprometido. E tem muito mais.
Na véspera, dia 14/10 ele baixou uma Resolução e determinou o feriado, não sei o que ele pensou, mas pesou politicamente sua repulsiva atitude e voltou atrás e reconheceu o feriado, mas já era tarde o estrago já foi feito.
Um homem que despreza a Educação, esse é o governador de São Paulo.