O relatório final da CPI da Covi19 no Senado indiciou Bolsonaro por 9 crimes, vários advindo do conto da cloroquina, um deles, o Crime de Epidemia com Resultado de Morte está previsto no Código Penal que é causar ou propagar pandemia com ou sem intenção; a pena é de 4 anos se não houver intenção, podendo chegar a 15 ou 30 anos se ficar comprovada a intenção de cometer os crimes seguido de mortes. Bolsonaro fez o que pode em favor da morte, aglomerou, desqualificou o uso de máscaras, negou as vacinas e deu todo tipo de mau exemplo.
O Crime de Infração a Medidas Sanitárias Preventivas levou-o a condenação por deixar propagar a doença contagiosa, nesse caso fez motociatas com dinheiro público, promoveu agitações e com toda frieza, vinha de público dizer que era apenas uma “gripezinha”, ou que não era coveiro, ou ainda “querem que eu faça o que”?
Com o Crime de Emprego Irregular de Verbas Públicas, preferiu investir no Kit Covid e não comprou oxigênio deixando as pessoas morrerem por falta de ar no maior dos desesperos, depois de forma trágica ele imitou a situação dos desesperados, quanta desumanidade.
Foi indiciado também por Crime de Charlatanismo que é o que pune quem divulga, propaga ou anuncia a cura de uma doença de um modo não autorizado pela ciência como meio secreto ou infalível, nesse caso Bolsonaro não deu uma palavra verdadeira a população, enquanto atrasava contratos com farmacêuticas responsáveis para a aquisição de vacinas e debochava da coronavac, também prevaricou quando retardou a compra das vacinas da Pfizer para satisfazer um determinado interesse pessoal na compra de uma vacina indiana, muito mais cara e sem comprovação pela ANVISA. Cometeu também Crime de Responsabilidade ao atentar contra a Constituição Federal e os Poderes Constituídos e até elencado foi, o Crime Contra a Humanidade previsto em convenção internacional pelo Estatuto de Roma que são ataques generalizados e sistemáticos contra a população civil, teve esse crime, grande repercussão na mídia internacional, mas não deve ser acatado pelo Tribunal Penal Internacional.
Enfim Bolsonaro começa pagar pelos seus atos, não perderá o mandato e dificilmente será preso pela imunidade que o cargo lhe confere.
O relatório será enviado a Procuradoria Geral da República, lá certamente será desidratado, mas o ritual pede que seja encaminhado a 1ª instância do Ministério Público Federal com cópias para a Polícia Federal e a Receita Federal. É dever desses órgãos tocar adiante as acusações, mas aqueles que tem o foro privilegiado além do presidente, ministros e parlamentares já estão rindo dos resultados.
Nossa democracia mostrou força e independência para levantar essas acusações, será ela forte o suficiente para conter esses risos sarcásticos que repousam sobre as mais de 600 mil mortes?