Olá pessoal, em meio a tantos assuntos polêmicos que estamos vivenciando neste inicio de setembro, eu trouxe um alivio por aqui, vamos falar um pouco de nossa querida sétima arte.
Antes de irmos ao ponto que tenho como objetivo, podemos falar um pouquinho aqui sobre a 5a. Temporada da “La Casa de Papel”, que chegou no dia 03/09 e levou milhares de expectadores para o sofá nos últimos dias, e eu e a galera aqui de casa estamos neste grupo.
Já falamos por aqui o quanto a pandemia levou milhares de pessoas para a frente da telinha, e a paixão por algumas séries foram avassaladoras, na última temporada de La Casa de Papel mais de 65 milhões de pessoas a assistiram, na época perdendo apenas para The Witcher, uma série que é baseada em um jogo de video game que gosto muito, não só eu, 76 milhões de pessoas assistiram e a deixaram em primeiro lugar nas mais assistidas. Algumas outras séries que estão no seleto grupo das mais assistidas são: O Gambito da Rainha (fantástica), Você (intrigante), Quem Matou Sara (viciante), Bridgerton (surpreendente). São séries interessantes para todos os gostos, a lista de opções é longa e nesta semana mencionei Netflix, em breve comentarei de outros streamings.
Falando agora do tema principal, eu vivi nestes últimas dias uma experiência que não tinha o prazer de viver há mais de 1 ano e meio, fui ao cinema. Para quem tinha o hábito de quase todo final de semana ir assistir um filme na telona, este período foi bem chato, mas nos privamos de coisas bem mais difíceis.
O legal é que mesmo cheio de restrições, com poucas pessoas nas salas e uma série de serviços indisponíveis, a emoção continua garantida.
Falando agora sobre o filme, é bom contextualizar que a Marvel Comics é a maior editora de quadrinhos do mundo, e a The Walt Disney comprou toda a estrutura em 2009, e podemos dizer que eles vem fazendo um grande trabalho, acompanhamos dezenas de filmes incríveis que culminaram em um desfecho fantástico em Vingadores Ultimato, e a partir deste filme tivemos mais alguns lançamentos, inclusive Viúva Negra que foi lançada nos cinemas junto ao Disney Plus, possibilitando assistir em casa e nos cinemas, e como sabemos poucos cinemas estavam de fato operando. Mas nestes últimas dias tivemos o lançamento do filme “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” apenas nos cinemas.
Assim como Guardiões da Galáxia, Shang-Chi é um dos personagens da Marvel menos conhecido do público que acompanha apenas os filmes e as séries, mas o estúdio consegue aproveitar bem o personagem das HQs e os elementos que fazem parte de seu mundo, que no pior dos casos, poderia resultar em um filme deslocado. Por sorte, isso acontece, contudo, de modo muito bem aproveitado, e fácil de se comprar a ideia de que criaturas místicas da cultura asiática também existam, principalmente depois de tudo que já foi introduzido dentro no MCU (Universo cinematográfico da Marvel), desde deuses nórdicos até árvores humanóides.
O filme tem um estilo bem diferente também, adotando o uso de artes marciais em seu ritmo, fazendo uma boa mistura com os padrões Marvel, que mantém elementos básicos que o estúdio estruturou durante todos esses anos, o que ajuda o filme a ter uma breve semelhança na identidade da Marvel.
A trajetória de Shang-Chi, (Simu Liu) não tem muito a ser aprofundada em questões criativas, ela é a típica jornada do herói que tenta se distanciar do legado que seu pai quer deixar para ele um dia, e tentar descobrir seu real potencial e propósito. Pode não parecer muito original, mas é bem executado e o ator tem carisma suficiente para fazer o espectador se importar com ele.
Quem consegue roubar a cena é a amiga de Shang, Katy (Awkwafina), que é utilizada como alívio cômico, mas que também tem um ótimo desenvolvimento, pois também descobre habilidades que, tanto ela quanto Shang, ignoraram durante anos.
Entendo que a crítica levantará questões técnicas e questionar o propósito do diretor em trazer algo novo para o Universo Marvel, mas como bom crítico que sou, só encontrei pontos positivos. Saímos do cinema rindo, felizes com o que havíamos presenciado.
Um novo herói se apresenta em grande estilo neste filme, simples, afetuoso e carismático, e podemos fechar dizendo que a imensa abertura para os atores asiáticos de grande talento foi de fato uma pitada adicional ao grande número de elogios que tenho a dizer sobre o filme.
Estou bem feliz em voltar a falar de cinema com vocês, e o melhor é que de agora em diante temos uma sequência imensa de filmes esperando para serem lançados, sobre a Marvel ainda, posso citar minha expectativa no filme Eternos previsto para novembro de 2021.
Fico por aqui hoje com uma frase muito emblemática do filme Shang-Chi: “Não pode ignorar quem você realmente é.”