O Governo de São Paulo anunciou na quarta-feira, 24 de junho, que a retomada de aulas presenciais em todos os níveis de ensino das redes pública e particular está prevista para o dia 8 de setembro. Na primeira de três etapas, as salas terão ocupação máxima de 35%, com revezamento de estudantes durante a semana e sob rígidos protocolos de segurança definidos no Plano São Paulo de indicadores de saúde. “O Governo de São Paulo apresenta um plano consolidado, gradual, cuidadoso e seguro de volta às aulas. Todas as decisões serão compartilhadas com o Comitê de Saúde para garantir prevenção e segurança a alunos, professores e funcionários das redes pública e privada de ensino. Será uma volta gradual e responsável que tem como princípio fundamental garantir a saúde e a vida dos alunos e profissionais de Educação”, disse o Governador João Doria.
O cronograma de reabertura das escolas está diretamente condicionado às fases de flexibilização do Plano São Paulo. A retomada das aulas presenciais só vai acontecer se todas as regiões do estado permanecerem na etapa amarela – a terceira menos restritiva segundo critérios de capacidade hospitalar e progressão da pandemia – por 28 dias consecutivos. “Vinte e oito dias de fase amarela estará indicando uma estabilização consolidada, esperamos que várias regiões já estejam nas etapas verde ou azul. Esse período é o que vai indicar uma situação de segurança. Nós teremos os meses de julho e agosto para fazer as avaliações a cada ciclo de 15 dias”, explicou o Coordenador do Centro de Contingência do coronavírus, Carlos Carvalho.
O Governo estima que o sistema educacional paulista envolva 12,3 milhões de alunos da educação infantil, básica, superior e profissionalizante, além de 1 milhão de professores e demais profissionais. A partir de 8 de setembro, cada escola poderá trabalhar com até 35% da capacidade total em sala de aula. Ou seja, em uma unidade escolar com mil estudantes, somente 350 poderão ter aulas presenciais a cada dia, enquanto que os demais continuarão a cumprir atividades remotas. Cada escola deverá definir o revezamento de alunos, e cada estudante deverá ter ao menos um dia de aula presencial por semana. A definição do revezamento levará em conta a capacidade física de cada unidade escolar. As instituições de ensino ou rede terão autonomia para escolher as melhores estratégias junto com a comunidade escolar ou acadêmica. As prefeituras são autônomas para regulamentar o plano de retomada a partir do dia 2 de julho.
Secretário Municipal de Educação tranquiliza pais e alunos
De acordo com o Secretário Municipal de Educação, Professor Victor Hugo Junqueira (foto), o município tem acompanhado as determinações do Governo Estadual, que anunciou uma previsão de retorno as aulas para o dia 08 de setembro, sendo condicionada a melhoria nos índices relacionados a propagação do novo coronavírus. “Ainda é muito cedo para sabermos de fato se teremos o retorno as aulas em setembro. De qualquer forma, a Secretaria de Educação junto ao COE está estudando os protocolos sanitários para que o retorno, quando possível, seja feito com segurança. Quero tranquilizar os pais e alunos e dizer que as aulas na Rede Municipal continuam de forma remota e os alunos e responsáveis seguirão sendo comunicados permanentemente das decisões”, destacou.
O Secretário aproveitou para informar que pela segunda vez está sendo realizada uma pesquisa para acompanhar e aperfeiçoar o trabalho desenvolvido. Agora inclusive os pais são questionados sobre o retorno as aulas. Para responder basta acessar o link: http://forms.gle/2ZQhdLPyueWkkrZn7. A pesquisa, que pode ser respondida até o dia 1º de julho, é confidencial e o nome do participante não será revelado.