Viagens, cofres mágicos com promessas sonhadoras, não mais revelareis vossos tesouros intactos! Hoje, quando ilhas polinésias afogadas em concreto se transformam em porta-aviões ancorados nos mares do Sul, quando as favelas corroem a África, quando a aviação avilta a floresta americana antes mesmo de poder destruir-lhe a virgindade, de que modo poderia a pretensa evasão da viagem conseguir outra coisa que não confrontar-nos com as formas mais miseráveis de nossa existência histórica?
Ainda assim, compreendo a paixão, a loucura, o equívoco das narrativas de viagem. Elas criam a ilusão daquilo … não existe mais, mas … ainda deveria existir. Trariam nossos modernos Marcos Polos, das mesmas terras distantes, desta vez em forma de fotografias e relatos, as especiarias morais … nossa sociedade experimenta uma necessidade aguda ao se sentir soçobrar no tédio?
É assim que me identifico, viajante procurando em vão reconstituir o exotismo com o auxílio de fragmentos e de destroços. Então, insidiosamente, a ilusão começa a tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido no tempo das verdadeiras viagens, quando um espetáculo ainda não estragado, contaminado e maldito se oferecia em todo o seu esplendor. Uma vez encetado, o jogo de conjecturas não tem mais fim: quando se deveria visitar a Índia, em que época o estudo dos selvagens brasileiros poderia levar a conhecê-los na forma menos alterada? Teria sido melhor chegar ao Rio no século XVIII?Cada década para trás permite salvar um costume, ganhar uma festa, partilhar uma crença suplementar.
Mas conheço bem demais os textos do passado para não saber que, me privando de um século, renuncio a perguntas dignas de enriquecer minha reflexão. E eis, diante de mim, o círculo intransponível: quanto menos as culturas tinham condições de se comunicar entre si, menos também os emissários respectivos eram capazes de perceber a riqueza e o significado da diversidade. No final das contas, sou prisioneiro de uma alternativa: ora viajante antigo, confrontado com um prodigioso espetáculo do qual quase tudo lhe escapava – ainda pior, inspirava troça ou desprezo –, ora viajante moderno, correndo atrás dos vestígios de uma realidade desaparecida. Nessas duas situações, sou perdedor, pois eu, que me lamento diante das sombras, talvez seja impermeável ao verdadeiro espetáculo que está tomando forma neste instante, mas … observação meu grau de humanidade ainda carece da sensibilidade necessária. Dentro de alguma centena de anos, neste mesmo lugar, outro viajante pranteará o desaparecimento do que eu poderia ter visto e que me escapou.
É completamente normal sentir-se ansioso ou nervoso à medida que os vestibulares se aproximam. Aqui estão algumas dicas para manter a calma e se preparar de forma eficaz:
1-Continue seguindo o seu plano de estudos. Saiba o que você precisa estudar e quanto tempo você tem até o exame.
2-Descanse bem: Um boa noite de sono é essencial para o desempenho no dia do teste.
3-Alimentação saudável: Comer bem pode ajudar a manter a energia e a concentração. Tente manter uma dieta equilibrada e beba bastante água.
4-Faça pausas: Estudar por horas a fio pode ser contraproducente. Faça pausas regulares para descansar a mente e o corpo.
5-Exercício físico: A atividade física pode ajudar a aliviar o estresse e a ansiedade. Mesmo uma caminhada rápida pode fazer a diferença.
6-Prática: Faça simulados e pratique questões anteriores. Isso ajuda a se familiarizar com o formato do teste e a gerenciar o tempo durante o exame.
7-Respire: Se você começar a se sentir muito ansioso, faça uma pausa e respire fundo. A meditação e técnicas de respiração também podem ajudar a manter a calma.
8-Confiança: Lembre-se de todo o seu esforço e dedicação. Acredite em si mesmo e na sua preparação.
9-Visão positiva: Tente manter uma atitude positiva. Lembre-se de que este é apenas um exame e não define todo o seu futuro.
10-Peça ajuda: Se você estiver se sentindo muito estressado, não hesite em procurar apoio de amigos, familiares ou um profissional de saúde.
A Força do Professor
Um guerreiro sem espada
sem faca, foice ou facão
armado só de amor
segurando um giz na mão
o livro é seu escudo
que lhe protege de tudo
que possa lhe causar dor
por isso eu tenho dito
Tenho fé e acredito
na força do professor.
Ah… se um dia governantes
prestassem mais atenção
nos verdadeiros heróis
que constroem a nação
ah… se fizessem justiça
sem corpo mole ou preguiça
lhe dando o real valor
eu daria um grande grito
Tenho fé e acredito
na força do professor.
Porém não sinta vergonha
não se sinta derrotado
se o nosso pais vai mal
você não é o culpado
Nas potências mundiais
são sempre heróis nacionais
e por aqui sem valor
mesmo triste e muito aflito
Tenho fé e acredito
na força do professor.
Um arquiteto de sonhos
Engenheiro do futuro
Um motorista da vida
dirigindo no escuro
Um plantador de esperança
plantando em cada criança
um adulto sonhador
e esse cordel foi escrito
por que ainda acredito
na força do professor.
Bráulio Bessa