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Homepage > Notícias > Economia > Porque os preços dos alimentos subiram tanto?
2 de outubro de 2020

Porque os preços dos alimentos subiram tanto?

Economia-04

Cada vez que a dona de casa vai ao supermercado volta assustada para casa com os preços de alguns produtos da cesta básica. Arroz, feijão e óleo de soja são alguns dos alimentos que registram maior alta na inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE. As carnes – especialmente frango, porco e cortes mais básicos de bovinos – tiveram aumentos superiores à média da inflação. Leite e ovos também engrossam a lista dos preços que avançaram mais em 2020.

Segundo os dados do IBGE divulgados no dia 09 de setembro o grupo de alimentação foi um dos que puxou o avanço da inflação, e com isso, comer em casa esta 11,39% mais caro no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em agosto, tendo um aumento de 6,1% somente em 2020. Para se ter uma idéia o IPCA geral nos últimos 12 meses é de 2,44%.

Segundo o IBGE os principais motivos são o aumento nas exportações brasileiras, a valorização do dólar ante o real e o auxilio emergencial que impulsionou o consumo. O preço do arroz variou 19,25% este ano, o feijão carioca 12,12%, e o óleo de soja subiu 18,63%. A carne bovina também subiu e alguns cortes como a costela teve aumento de 8,99%, o músculo 6,96%. Os cortes de porco tiveram um aumento médio de 4,24% provocado pela demanda da exportação para o mercado asiático. Os ovos e aves teve um aumento de 5,93%, o leite 11,22%  e o longa vida 22,99%.

Vale ressaltar que a formação de preços dos alimentos não dependem apenas de custos de produção, há fatores do cenário macroeconômico e externo que acabam pressionando os preços, a queda de juros, a injeção de capital na economia, ou mesmo as especificidades de cada setor que influenciam estes resultados, como a diminuição de áreas de plantio e até mesmo a quebra da safra. Entre elas destacamos:

Taxa de Juros e o Câmbio: a política monetária brasileira contempla ações para a redução da taxa de juros, e atualmente a Selic esta no menor patamar da história com 2% ao ano, com este corte o câmbio aumenta e o real desvaloriza, abrindo espaço para a exportação, onde o ganho é maior. A oferta menor e a demanda crescente, em virtude do mundo todo estar procurando alimentos básicos e não perecíveis acaba aumentando os preços

Exportações em alta: com a depreciação do real em torno de 34% no ano, acaba estimulando a venda das commodities para o mercado internacional. Observa-se que o real foi uma das moedas que mais sofreu depreciação em relação a moedas de outros países emergentes, aumentando a competitividade do produto brasileiro no exterior. A demanda da China por proteína animal e soja e seus derivados tem sido um destes motivadores. Costa Rica, Chile, África, Irã e Iraque foram alguns dos países que compraram o arroz brasileiro.

Auxílio emergencial e consumo interno: mesmo a exportação sendo uma opção mais atraente, o mercado interno tem um crescimento de demanda. O auxilio emergencial, benefício de R$ 600 pagos por cinco meses a trabalhadores informais e população vulnerável, mais quatro parcelas de R$ 300 ajuda a impulsionar o consumo, principalmente de alimentos.

Redução de áreas de plantio, produtividade e consumo: algumas culturas como o arroz, tiveram redução na área de plantio, e muitos produtores acabaram migrando para o cultivo de soja porque os preços do arroz não compensavam mais os custos de produção. A área plantada de arroz é de 1.673.376 hectares. A safra 2019/2020 de arroz segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi de 10,3 milhões de toneladas, sendo que a média anual era de 11,5 milhões de toneladas. O consumo médio de arroz no Brasil segundo a Conab deve chegar a 11,2 milhões de toneladas o de feijão em 3,07 milhões de toneladas.

Estoques regulatórios: A Conab tem como estratégia a formação de estoques públicos com o objetivo de intervir no mercado, garantindo a renda do produtor e o preço para o consumidor final. O problema é que não há estoques de alguns alimentos, como o arroz e feijão. Segundo dados da Conab, boletim junho o estoque de arroz é de 541,4 mil toneladas e o de feijão de 204 mil toneladas.

Preço ao produtor: No Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional, uma saca de 50 quilos de arroz com casca chegou a ser vendida por R$ 50 a R$ 60 no início do ano. Agora, o mesmo produto está saindo por R$ 105 a R$ 110.

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