A Polícia Civil realizou na manhã de quinta-feira (29), uma operação em Batatais para cumprir mandados de busca e apreensão na casa de vereador, de ex-assessor político e de influenciador. A operação, que apura Fake News, é resultado de uma investigação do Ministério Público, que corre em segredo de justiça. Na residência, os agentes apreenderam celulares e equipamentos de informática. A operação contou com dez policiais civis e seis guardas civis municipais.
Como o vereador Eduardo Ricci levou a público o momento em que ocorreu a ação policial, usando suas redes sociais, entramos em contato para saber se gostaria de prestar declarações pela imprensa. Ele atendeu e indicou seu advogado, Matheus Eduardo Ricordi Santarosa, para responder.
JC – Qual o posicionamento do parlamentar após a operação policial de busca e apreensão?
Matheus Santarosa: Em relação às buscas efetuadas hoje na residência do Sr. Eduardo Henrique Ricci, não há qualquer preocupação, uma vez que entendemos que a motivação é política, o que será provado. Autoridades podem ter sido levadas a erro com a “denúncia a anônima”. Com o acesso na investigação que consubstanciou a busca, surgiu uma situação que julgamos de extrema gravidade, que será esclarecida urgentemente, tal informação poderá trazer uma séria reviravolta. Tendo relação tal fato com a origem da “denúncia anônima”, podendo-se dizer que há um erro primário, quando elaborada e encaminhada ao Ministério Público, situação que aparentemente passou despercebida pelas autoridades.
JC – É importante esclarecer a origem da denúncia que trata o inquérito que provocou essa ação?
Matheus Santarosa: O inquérito policial é sobre Fake News, porém, as situações levadas às autoridades foram descontextualizadas.
JC – Em manifestação pelas redes sociais o vereador cita denúncias feitas recentemente. Teria relação com o inquérito aberto?
Matheus Santarosa: As denúncias feitas recentemente encontram-se em fase de averiguação em procedimento investigatório próprio, onde aparentemente já culminou com expedição de mandado de busca. A documentação, ao contrário do estratagema criado por algozes, foi feita de forma pessoal e encaminhada diretamente ao Ministério Público, podendo inclusive, eventualmente, envolver outras pessoas ligadas à administração pública. O fato é que Eduardo não seria irresponsável de fazer denúncias sem provas.