Um levantamento feito em todas as capitais do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 36% dos consumidores brasileiros fizeram compras utilizando o nome de terceiros nos 12 meses anteriores a pesquisa, sendo que o hábito de pedir o nome emprestado é ainda maior entre as pessoas de mais baixa renda (38%) e entre os jovens (46%).
Em cada dez pessoas que pediram o nome emprestado para realizar compras parceladas, três (30%) se encontravam com o limite estourado no cheque especial ou cartão de crédito. Outros 22% não tinham determinadas modalidades de crédito à disposição para uso, 18% estavam com o ‘nome sujo’ e 16% tiveram crédito negado.
OS MAIS ABORDADOS: as pessoas mais procuradas são aquelas do círculo de convivência, como os pais (28%), os cônjuges (21%), amigos (17%) e irmãos (16%). Além disso, na maioria das vezes, quem solicita esse tipo de ajuda acaba obtendo uma resposta positiva, uma vez que 77% dos entrevistados sempre conseguiram o nome emprestado, mesmo que parte tenha enfrentado algum tipo de dificuldade (22%).
FALTA DE PAGAMENTO: Em 51% dos casos a falta de pagamento do dinheiro emprestado fez com que a relação de amizade ficasse abalada. Outros 40% garantem que a amizade continua como antes, enquanto 9% não souberam responder.