Os gráficos com os dois primeiros meses fechados deste ano, janeiro e fevereiro, demonstram a evolução da contaminação pela Covid-19 em Batatais. Foram contabilizados 5984 novos casos confirmados da doença, com a incidência maior em janeiro, por conta da variante ômicron, mais contagiosa, em circulação na cidade. O número de óbitos, que chegou a zerar nos meses de novembro e dezembro do ano passado, somou 9 em janeiro e 10 em fevereiro, ou seja, mais 19 vidas perdidas pela doença. O município tem agora 193 óbitos registrados desde o início da pandemia, sendo que outros três estavam sendo confirmados pela Vigilância Epidemiológica neste mês de março.
Em contato com a Secretária de Saúde, Bruna Toneti, para saber qual a expectativa após o carnaval, onde tivemos uma movimentação maior de pessoas, mesmo com a não realização de eventos públicos, ela afirmou que “inevitavelmente a expectativa é que ocorra um crescimento no número de casos de infectados pela doença nos próximos dias, uma vez que devido às festividades, muitos cuidados sofreram relaxamento por grande parte da sociedade no período, sendo motivo de preocupação, sem dúvida”.
Sobre o atendimento na nova Ala Covid, montada na Santa Casa, Bruna afirmou que o espaço tem recebido demanda diária de internações não só do nosso município, mas de toda a região. “Acredito que o suporte local fará grande diferença nas respostas assistenciais rápidas que necessitamos nos próximos dias”, afirmou.
Expectativa com a possibilidade de retorno dos grandes eventos
Para o segundo semestre a população espera o retorno das festas populares, como a Festa do Leite e a San Gennaro, que são as mais tradicionais e a Secretária Bruna disse que a administração espera que ocorra uma diminuição dos casos da COVID-19, com controle efetivo da doença. “Qualquer posicionamento quanto ao planejamento de eventos, como os citados, no momento, segue aos cuidados do Executivo quanto a tomada de decisões. A Secretaria Municipal de Saúde sempre estará à disposição para esclarecimentos técnicos e apoio nesse sentido. A pandemia ainda não acabou. Precisamos fortalecer todas as medidas de segurança amplamente conhecidas, principalmente a adesão às campanhas de vacinação”, afirmou.