Com recursos viabilizados por meio de emenda do Deputado Federal Marcos Pereira, que foram intermediados pelo presidente da Câmara, Júlio do Sindicato, pelo prefeito Juninho Gaspar e pelo presidente do Republicanos em Batatais, Marcelo Nogueira, foram retomadas as obras de ampliação da UTI na Santa Casa de Misericórdia de Batatais.
Segundo a Provedora Dalvânia Borges da Costa, desde o final do ano passado os trabalhos foram retomados, primeiro de forma mais lenta, com apenas dois funcionários contratados (Pedreiro e Servente), por insuficiência de recursos financeiros para contratação e compras de materiais e equipamentos. Agora em março, foi transferido o recurso de emenda parlamentar com a finalidade de terminar a obra e, com isso, é possível agilizar o trabalho. “Trabalhamos na contratação de mais profissionais e também na compra dos materiais para a obra da UTI, que, por serem específicos, tem custo muito alto. Devido à grande alta de preços para construção civil, estamos maximizando os esforços para realizar as compras da melhor maneira possível e finalizar, também, o mais rápido possível a obra”, informou.
Dalvânia disse que neste momento estão fazendo o assentamento dos contramarcos de alumínio para receber as esquadrias e portas. Os profissionais também estão executando o contrapiso de concreto na sala da UTI e, em breve, será iniciado o assentamento dos revestimentos de parede e pisos no pavimento inferior, bem como seguirão os serviços de instalações hidráulicas, para posterior instalação dos equipamentos de ar condicionado”, informou.
Dificuldades e desafios enfrentados pelo Hospital
Ao ser questionada sobre as principais dificuldades e desafios para o Hospital Major Antônio Cândido neste momento, a provedora afirmou que a saúde, imprescindível a todos os cidadãos, custa muito caro, e a Santa Casa tem 80% dos seus atendimentos direcionados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que tem uma tabela defasada e sem reajuste há mais de 15 anos. “Hoje, em média, para cada R$1,00 (um real) gasto na assistência à paciente pelo SUS, temos a receita de apenas R$0,60 (sessenta centavos), causando dívidas e um grande desequilíbrio econômico/financeiro. Estas dificuldades levam a um desafio de nossa gestão ter que tentar cobrir os déficits com recursos dos poucos conveniados usuários dos nossos serviços hospitalares, bem como a nossa Operadora Santa Casa Saúde emprega e direciona todos os seus resultados financeiros para cobrir déficits ocasionados pelo SUS (Sistema único de saúde). Sempre buscamos recursos extras por sermos uma entidade filantrópica para ajudar a minimizar o desequilíbrio econômico e toda a colaboração é bem-vinda”, disse.