O ditado popular: “lobo em pele de cordeiro” está se aplicando ao presidente Bolsonaro, como ele não consegue emplacar nas pesquisas de nenhum instituto, mudou a estratégia e começou a assumir um olhar triste de injustiçado que cometeu erros durante seu governo, principalmente na pandemia e que espera o perdão de Deus e dos familiares que ele desdenhou e zombou.
Seu ardil engenhoso está claro, ele quer gerar empatia nos indecisos demonstrando que está sendo injustiçado apostando na memória curta de alguns. Mas, lembrando a Bíblia devemos orar e vigiar para não entrar em tentação porque a carne é fraca.
Como esquecer o ódio que ele tem aos diferentes, suas mentiras como método de informação, ou suas atitudes que lembram o nazifascismo como no slogan de sua campanha que se assemelha ao da Alemanha de Hitler: “Alemanha acima de tudo”, fala ainda que vai defender o Brasil do comunismo e curar os lulistas com trabalho numa clara referência ao portão do campo de concentração de Auschwitz onde está escrito: “O trabalho liberta”. Tenta a militarização do ensino com o tosco programa Escola sem Partido e desdenha mulheres, umas segundo ele, não merecem nem ser estupradas, quando teve uma filha disse que fraquejou, também disse que prefere um filho morto a um filho gay. Tenta trazer a religião para perto do governo interligando e afirmando que o Estado não é laico, mas sim cristão e as minorias que se curvam, um desrespeito geral tentando se valer de um certo Deus por ele imaginado para ganhar as eleições de qualquer jeito.
Com relação aos trabalhadores foi enfático ao dizer: “menos direitos e empregos, ou todos os direitos e desemprego”. O dono da Havan e mais uma quadrilha de empresários milionários adoraram e tentaram articular um golpe em seu favor, o STF teve que se pronunciar para frear o delírio desses abutres do capital. Arte e cultura para ele não existem, são pessoas que promovem perversão, por outro lado adora ver a população se armando e os seus filhos e ex mulheres enriquecendo com dinheiro vivo comprando imóveis dizendo que não tem nenhuma ilegalidade neste tipo de ação.
E tem muito mais que ele agora tenta apostar no esquecimento do eleitor e que se reeleger vai colocar tudo dentro das tais “quatro linhas”.
O fascismo ou o nazismo não surgiram de uma hora para outra, eles foram gestados naquilo que foi identificado como: ” O Ovo da Serpente”, ou seja, no ovo não vemos o réptil, mas ele já está lá, pronto, só aguardando a eclosão. Esse é o perigoso momento em que o rancor se transforma numa fúria incontrolável.