O que não falta no governo Bolsonaro são escândalos envolvendo corrupções, bravatas, incompetências e desgoverno total.
Um que não é o último, afeta a área da Educação. O já ex ministro Milton Ribeiro participava de um esquema criminoso envolvendo pastores evangélicos predando o MEC através do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
A pedido do presidente o esquema funcionava para “atender todos que são amigos do Gilmar”, este Gilmar é um pastor líder do Ministério Cristo para Todos (uma das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus) que se diz doutor em divindade, amigo pessoal de Bolsonaro que já convocou a Igreja para clamar em favor do presidente, mantinha um gabinete paralelo no Ministério da Educação, conhecido como lobby da Bíblia que oferecia recursos para prefeitos de cidades pequenas em troca de propina, também do MEC recursos eram desviados para a construção de Igrejas, um certo pastor Arilton Moura, comparsa do grupo, atuava em regiões de garimpo e mineração no norte do país, deixava claro que sua comissão era em ouro, 1 quilo (R$300 mil) pelos recursos que repassavam aos prefeitos. Um grande esquema que foi descoberto graças ao vazamento de um áudio do ex ministro da Educação.
Causa indignação e nojo que pessoas com tão baixo nível usam a palavra de Deus para manterem seus propósitos nefastos, no momento de maior crise na educação brasileira, dinheiro que serve para realização de obras em escolas, comprar equipamentos sendo desviado, enquanto milhares de jovens evadem-se das escolas e das universidades pelo abandono que esse governo delegou ao investimento científico, congelando bolsas de iniciação a pesquisa, fazendo da Educação um verdadeiro balcão de negócios servindo para alimentar o seu esquema eleitoral.
Nestas mãos, a chance desse país dar certo é a mesma da minhoca na luta contra a águia. Ou seja, nenhuma.