Em uma época distante, Ele nasceu em Belém, perseguido, fugiu para o Egito e depois da morte de seu perseguidor (Herodes) retornou a Jerusalém situada 8 Km ao norte de Belém, cresceu em Nazaré na região da Judéia. Atualmente essa geografia compreende ao Estado de Israel e a nação palestina.
Seus mandamentos ainda se faz vivo entre nós, as vezes incompreendidos, outras assimilados, muitos em reflexão, mas é no amor que tudo está resumido. A capacidade de perdoar o próximo foi Seu grande ensinamento.
Antes Dele havia somente as leis, depois Dele veio o Evangelho. A lei para orientar os homens e o Evangelho para seguir a Deus.
Foi no ano 525 de nosso tempo, quando já era uma realidade a aproximação das lideranças cristãs com os imperadores romanos, é que surgiu a ideia de elaborar um novo calendário, foi então que um abade de Roma conhecido por Dionísio, o Exíguo, propôs que a Era Cristã começasse com um marco de significado religioso inquestionável, a suposta data do nascimento de Cristo. Os anos seriam numerados a partir da encarnação do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com esse sistema vieram as nomenclaturas A.C. e D.C. o objetivo era acabar com a falta de sincronia entre as Igrejas para o cálculo da Páscoa, havia uma confusão bíblica muito grande e a pedido do papa João I o abade criou o calendário da Era Cristã, que foi reformado em 1582 por Gregório XIII. Daí o nome atual: Calendário Gregoriano, não é o único do mundo, mas é o que nos serve e a todo mundo ocidental, além de diversos países do Oriente e da Ásia.
Aproveitando que os romanos faziam grandes festas pagãs em homenagem aos seus deuses o dia 25 de dezembro foi o escolhido por ser um evento que consagrava o festival do Sol Invicto, a Igreja gostou porque reunia-se com os fiéis e então o historiador cristão Julius Africanus cravou o nascimento de cristo no dia 25 de dezembro do ano I da nossa era. A partir de então o cristianismo passou a ser a religião oficial do Império e as comemorações eram todas em torno do nascimento do Cristo.