Em 1984 o primeiro filme da franquia Exterminador do Futuro foi lançado, e um dos bordões mais famosos do cinema até hoje foi falado por Arnold Schwarzenegger “i’ll be back”, em português “Eu voltarei”, e ele vem cumprindo o que fala, pois é a sexta vez que isso ocorre, pois no mês de Outubro/2019 foi lançado o novo filme. O Exterminador do Futuro – Destino Sombrio.
Sou cinéfilo e acabei contagiando meus filhos com esta qualidade (rsrs), sempre aos domingos vamos ao cinema assistir os filmes que já temos em nossa programação, e neste ultimo domingo 03/11, eu estava em casa e por incrível que parece não estava afim de sair, pois viajei durante a semana e precisava curtir minha casa e família, mas meu filho veio me chamar para assistir o Exterminador do Futuro, um jovem de 16 anos gostar de filmes deste tipo significa que é algo aconteceu na criação dele, foi realmente contaminado. Topei na hora e fomos. Para minha surpresa, o filme superou todas as minhas expectativas, ao terminar perguntei ao filho o que achou, ele respondeu que se por acaso ele roesse unhas estaria praticamente sem dedos… bom estávamos alinhados sobre a boa surpresa que vivemos.
Na segunda-feira lendo o jornal encontrei uma coluna com uma polemica sobre o filme, mais tarde navegando na internet outra polemica, fiquei intrigado e fui entender o que estava acontecendo.
O filme sempre utilizou o tema Inteligência Artificial como base de sua historia, pois os exterminadores eram maquinas enviadas para o passado por um computador autoconsciente, que conseguiu se tornar independente após sua inteligência artificial conseguir pensar, analisar e tomar decisões, e uma delas foi de exterminar a humanidade, e sua estratégia foi enviar um exterminador ao passado e fazer com que o líder da rebelião no futuro contra as maquinas nunca existisse. Ora mantando sua mãe, ora o próprio líder ainda jovem, e assim vai.
Bom, a polêmica toda é que neste novo filme acontece nos dias de hoje onde milhares de empresas estão investindo pesado em processos que utilizam inteligência artificial, e a abordagem que utilizam pode criar um pânico indevido no mercado, pois assim como o filme Tubarão despertou medos não necessariamente justificado sobre tubarões em muitas pessoas, e filmes pós-apocalípticos como este podem gerar temores infundados sobre sistemas todo-poderosos e incontroláveis de inteligência artificial, e segundo os pesquisadores isso não vai acontecer, pois estamos muito distante desta possibilidade, apenas conseguimos criar inteligências que realizam uma tarefa de cada vez, mais conhecida como “IA Estreita”.
Independente da polemica é muito bom ver um ator de 70 anos ter a alegria de protagonizar repetidas vezes um personagem que com certeza virou um ícone pop.
Sobre a inteligência artificial sabemos que evolui constantemente e faz parte da estratégia de toda a transformação que estamos vivendo, contudo o que nos resta é torcer para que isso que é retratado nos filmes não ocorra.
O filme tem uma aceitação de 82% das pessoas que o assistiram segundo as estatísticas levantadas pelo Google, estou entre estas pessoas.
I’ll be back.