Antes da eleição presidencial assistimos de camarote o périplo em que o então Capitão Deputado Federal percorreu, até que encontrou um partido que lhe garantiu todas as condições para sua e, em especial de seus filhos, a tão sonhada candidatura livre de qualquer concorrência interna, a qual lhe fez presidente da república suplantando a todos aqueles que lá já estavam. Desde o inicio esse namoro se mostrou um tanto quanto perturbado, vez que, ali se concentrava nomes não muito confiáveis, haja vista a descoberta do maior laranjal de candidaturas, somadas as denuncia envolvendo o senhor Queiroz e um de seus filhos que acabara de chegar ao time. De conhecimento geral, o referido Capitão na verdade nunca liderou nada, além de uns garimpeiros no estado da Bahia nos idos tempos de caserna, assim, quando do primeiro conflito entre integrantes do mais sólido e confiável partido político, o chefe dá sinais de pular fora do barco. Aliás, se mostrou muito mais forte na defesa dos interesses do povo da casa d’ele, insistindo na nomeação do filho para embaixador nos E.U.A.. Não de trata de critica leviana, nem tão pouco ser contra e não apoiar o novo governo, trata-se de postura que se espera de governante que se preze em cuidar da coisa pública, estatura que requer sim, muita dedicação e isolamento do meio familiar e partidário. Lembremos que FHC sofreu também com a ascensão do PSDB em 1998, como Lula também em 2002. Se procurarmos na história recente deste País, todos os governos que chegaram ao poder com grande apelo popular sofreram grande migração de adeptos e outros puxa sacos interessados nas sobras do poder. Ao aproximar as eleições municipais o atual governo que adora uma claque a fazer sinais com as mãos, não conseguiu manter a prudente distância do partido, entrando em rota de choque com demais figuras, que tem a mesma coragem de falar de improviso, tal qual o senhor presidente Capitão. Assim, vamos mais uma vez acompanhar outro embate interno no governo por “perfumaria” onde o chefe já destacou fieis escudeiros a relacionar quem o acompanharia em nova caminhada, em busca de um novo porto seguro, onde poderia gerenciar o Brasil e também algum partido político sério, sem candidaturas “laranjas” e também com integrantes íntegros sem nenhum rastro na história política deste País. Talvez o Presidente se aporte no DEM, no MDB, voltaria ao PSC do Pastor Feliciano, no PRB da Igreja Universal, enfim, partido é o que não falta, só esperemos que ele não vá para o PT dividir espaço com Lula, aguardemos.