
A UPA – Unidade de Pronto Atendimento José Antônio da Silva Neto está passando por mudanças significativas na gestão e nos protocolos de atendimento, com o objetivo de melhorar o fluxo e garantir mais eficiência no serviço prestado à população.
De acordo com a secretária de Saúde, Bruna Toneti, a direção técnica agora está sob responsabilidade do Dr. Bruno Garcia Simões Favaretto, médico conhecido pelos atendimentos realizados anteriormente na UBS do bairro Altino Arantes. Ele passa a assegurar condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à prática médica de qualidade, visando ao melhor desempenho do corpo clínico e dos demais profissionais de saúde, em benefício da população. Já a enfermeira Maristela de Sousa assumiu a organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de Enfermagem sob sua responsabilidade na Unidade. E a Alessandra Pereira Milan, Chefe de Divisão Administrativa, permanece como responsável por coordenar as rotinas administrativas, a gestão dos recursos humanos, materiais, patrimoniais e tecnológicos da UPA, assim como a Dra. Yasmin Wiezel, que se mantém respondendo pela Diretoria Clínica da Unidade junto a equipe médica, acompanhando os processos de trabalho internos e o funcionamento do estabelecimento assistencial.
Segundo a nova coordenação, o acompanhamento direto permite identificar pontos de melhoria e agilizar processos, garantindo maior acesso e qualidade na assistência ofertada.
Classificação de Risco
Todo paciente que chega à UPA passa inicialmente pela triagem feita pela equipe de enfermagem, que realiza a classificação de risco. O protocolo adotado é baseado no Emergency Severity Index (ESI) (AHRQ, 2012), incorporando particularidades do fluxo da SEMUSA Batatais, e permite a descentralização do atendimento médico e, consequentemente, atendimento com maior agilidade e prontidão. Ademais, o ESI é um protocolo de triagem de baixa sensibilidade e alta especificidade, o que o torna compatível com a dinâmica de operação vigente da UPA Batatais.
O ESI propõe, por meio de critérios, que a triagem de pacientes seja feita dividindo o quadro clínico do paciente em cinco graus de severidade, sendo:
RISCO VERMELHO – Atendimento Imediato: correspondente à emergência com demanda de intervenção salvadora imediata.
RISCO LARANJA – Atendimento Imediato até 10 min: situações de alto risco que representam urgência, com risco de sequelas ao paciente, ou que podem evoluir ao grau 1.
RISCO AMARELO – Espera em sala Amarela, atendimento até 50 min: situações de médio risco, exigindo intervenção o mais breve possível, mas possibilidade zero, ou próxima de zero, de evoluir a situação de alto risco.
RISCO VERDE – Espera em saguão de entrada, atendimento até 120 min: situações de baixo risco, que eventualmente podem demandar o auxílio de algum recurso hospitalar para sua resolução, recurso o qual é indisponível ao paciente em domicílio.
RISCO AZUL – O paciente pode aguardar no salão de entrada e ser informado que o seu atendimento deverá ocorrer em até 240 min: situações de muito baixo risco, que não necessitam de recursos hospitalares e podem ser resolvidos apenas por esclarecimentos, medicações de uso domiciliar ou exigem medidas preventivas e/ou administrativas.
Segundo a Secretaria de Saúde, com essas mudanças na gestão e nos protocolos, a expectativa é de que a UPA ofereça um atendimento mais rápido, humanizado e resolutivo, beneficiando toda a população.






