Os policiais militares ao realizarem uma abordagem de trânsito no dia 14 de dezembro foram surpreendidos com um indivíduo que saiu correndo a pé depois de descer de em um veículo Gol. Ele foi contido junto com outras duas pessoas que também estavam no veículo. Uma balança de precisão, dispensada por um dos ocupantes, foi localizada próximo ao carro. Tanto o passageiro, um servente de 21 anos, como o motorista, um taxista de 31 anos, eram conhecidos no meio policial pelo envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo os registros policiais, o servente admitiu que tinha drogas em casa e autorizou a entrada dos policiais no local, no bairro Joaquim Marinheiro. No imóvel, foram localizados R$ 229,00 em dinheiro trocado, além de meio tijolo de maconha, que pesou quase meio quilo, e 1 mil eppendorfs (pinos plásticos) vazios dentro de uma sacola sob uma cama.
A PM foi até um segundo endereço, onde moraria o taxista. No entanto, o pai dele disse que o filho havia se mudado de lá. A mulher do suspeito, uma manicure de 28 anos, estava no local e, como os policiais haviam localizado um contrato imobiliário de uma casa no Jardim Alvorada, perguntaram a ela se a chave que ela carregava era deste imóvel. Ela negou. Mesmo assim, a PM foi até o endereço junto com ela, testou a chave e a porta se abriu. Sob o tanque do imóvel havia um saco preto de lixo contendo cerca de 4 mil pinos plásticos vazios; no guarda-roupas, dentro de uma mochila, foram encontrados dois pedaços e três tijolos inteiros de maconha, que pesaram 2,780 kg, uma balança de precisão e filme plástico. A manicure, então, afirmou que sabia que seu marido guardava algo, mas que ela não sabia o que era. Os três foram apresentados no plantão de Policia Civil, o delegado ratificou a voz de prisão que havia sido dada pela PM e todos ficaram à disposição da Justiça.