Recebemos em nossa redação o relato de moradores do Jardim Elisa, que estão inconformados com o problema que se agrava ao longo dos anos: buracos que são abertos nas ruas para corrigir vazamentos de água. É a velha história do ‘enxugar gelo’. Abre o buraco, faz o reparo paliativo, pois as derivações do bairro são com borracha preta ao invés de cano pvc, e fica o serviço de recuperação do asfalto para depois, muitas vezes….anos depois.
Os munícipes chegaram a contar. São 16 buracos nesse momento, no bairro que tem apenas quatro ruas. É o zig zag diário para desviar dos buracos que já fazem parte do cotidiano de quem reside naquela localidade. “Sempre que rompe a ligação a gente liga na Prefeitura e pede para vir arrumar e imediatamente, no mesmo dia, ou no máximo no dia seguinte, já tem uma equipe com máquina e encanador fazendo o reparo, mas depois disso não voltam para tapar o buraco que deixaram na rua”, revelou a dona de casa Maria Teixeira, moradora do bairro há seis anos. Ela ressaltou ainda que já viu um morador, seu vizinho, arrumar com os próprios recursos o serviço inacabado da Prefeitura. “O cano estourou bem na porta da garagem do meu vizinho e, depois de um ano esperando passar o asfalto por cima, ele não aguentou mais e por conta própria foi lá e cimentou”, disse. Há aproximadamente cinco meses foi realizado um trabalho de reparos em torno do bairro, inclusive com recapeamento pelas ruas Hugo Fiocco e Geraldo Majela Silva, mas as demais vias ficaram fora desse cronograma. O maior problema é o que acontecendo agora. A água é fechada e, quando volta no final do dia, a pressão acaba rompendo as borrachas de interligação com as casas. “Eles até veem arrumar o vazamento da água, porém parece que esquecem que deixaram um buraco cheio de terra na porta da gente. Aqui na Rua Eduardo Furlani é um exemplo. Até o momento nada de ser fechado. Sei que temos prioridades, mas esse serviço faz parte da infraestrutura da cidade e é para isso que pagamos impostos”, finalizou a cidadã.