Caros leitores e leitoras, em nossa sociedade os fatos e os personagens históricos são frequentemente celebrados por meio de representações como pinturas, bustos, esculturas, painéis e placas. Para muitas dessas representações damos o nome de monumentos históricos.
Pedimos licença aqui para trazer algumas reflexões sobre a existência desses suportes de memória e a diferença que existe entre os monumentos e os monumentos históricos.
Sim, há uma distinção entre esses dois termos, que basicamente pode ser resumida da seguinte forma: o monumento não foi planejado para ser um patrimônio, mas acaba se tornando uma referência de memória; já o monumento histórico foi construído com esse objetivo, mas nem sempre o é.
Ou seja, a compreensão de patrimônio como algo que nos pertence e nos dá identidade está diretamente relacionada à ideia de monumento histórico; todavia, este conceito de monumento só ocorre quando ele cumpre seu papel de manter uma memória viva.
Para exemplificar: dos monumentos de nossa cidade, podemos citar o Teatro Municipal, o coreto da praça Cônego Joaquim Alves e até mesmo as palmeiras imperiais no entorno da mesma praça.
Já os monumentos históricos são construídos para rememorar, no presente, os eventos, pessoas, ritos ou lugares do passado, considerados relevantes para determinados grupos sociais, afirmando a identidade de um coletivo.
Mas por quanto tempo esta memória se mantém? Por quanto tempo esses monumentos tidos como históricos cumprem essa função? Ao falarmos desses monumentos, estamos mantendo a memória ou criando novas memórias?
Um bom exercício para saber se um monumento histórico está cumprindo seu papel de monumento, é se perguntar se ele mantém uma memória viva e o quanto essa memória faz parte de nossa identidade como sociedade batataense.
Desta forma, selecionamos quatro monumentos que estão literalmente no eixo de nascimento e morte em nossa passagem pela vida, sendo dois monumentos históricos na quadra do Hospital Major Antônio Cândido e dois monumentos no Cemitério Senhor Bom Jesus, que serão tratados na próxima edição.
Demos o nome de ‘eixo de nascimento e morte’, pois se as leitoras e os leitores repararem, é exatamente isso que acontece, já que a entrada do Hospital está unida à entrada do Cemitério Paroquial por uma rua em linha reta.
No local de nascimento de muitos habitantes de Batatais, o Hospital Major Antônio Cândido, existem dois bustos construídos para se perpetuar memórias, o busto do patrono do hospital e o busto de Dona Eufrauzina Maria do Carmo, a grande responsável pela existência da Santa Casa de Misericórdia e Asilo de Batatais, cada qual em sua época, ainda que no mesmo século.
Até que ponto esses personagens são conhecidos em nossa sociedade? A existência, ou não, de monumentos representativos dessas pessoas modifica a forma como compreendemos a importância das mesmas?
É bem provável que muitos saibam ou consigam fazer a referência de quem foi o Major Antônio Cândido Alves Pereira, mas quantas pessoas sabem quem foi Eutrauzina Maria do Carmo, ou sabem onde está seu monumento?
Por outro lado, há também os monumentos históricos nos cemitérios, que são construídos para reforçar uma lembrança em um lugar que já é carregado de memórias.
Aqui podemos voltar a fazer a reflexão sobre o lugar por onde os monumentos estão espalhados em Batatais. Quantos monumentos estão instalados nos espaços públicos? Quantos outros em locais privados, além daqueles que estão justamente nesta divisa entre o público e o privado?
EUFRAUZINA MARIA DO CARMO (1827-1909)
Data de Nascimento, Local: Nasceu em 05/11/1827 em Batatais/SP.
Outras grafias encontradas: No livro I de Assentamento de Batismo da Igreja Matriz de Batatais seu nome consta como Flausina(1). Em outras situações encontramos também escrito como Eufrasina
Filiação: Flavio Casimiro de Toledo(2) e Rosa Francisca do Sacramento(3), casados em 20/11/1825 na Matriz de Batatais. Na segunda metade do século XIX, temos informações que foi enteada de Manoel Soares de Castro(4), devido ao 2º casamento de sua mãe, que passou a assinar Rosa Soares de Castro
Estado Civil: Casada com o Capitão José da Fonseca Carvalho e Sousa(5). Não teve filhos
Antecedentes familiares: Seus padrinhos de batismo foram o casal Francisco Ferreira Barros e Maria Inácia de Jesus no dia 26/12/1827. A madrinha de Eufrauzina nasceu em Aiuruoca, filha de ‘entrante’ José Dias. A biografada teve um irmão do 1º casamento dos pais, de nome Casimiro Flávio de Toledo, nascido em 02/08/1829. O irmão, em 12/10/1849, aparece apadrinhando uma criança de nome Joaquina e consta como solteiro nos livros de batismo da paróquia de Batatais. Não obtivemos mais nenhuma informação do paradeiro do dito irmão
Ao que tudo indica, Eufrauzina não possuía parentes próximos durante a velhice, apenas uma sobrinha (do marido?), beneficiada em seu testamento, de nome ‘Maria, esposa do Capitão Sebastião de Freitas Silveira’ moradora em Leopoldina, no estado de Goiás
Data de Falecimento, Causa, Local: 22/agosto/1909, Sincope cardíaca, Batatais/SP – 82 anos
Local enterramento: Cemitério Municipal Senhor Bom Jesus (antigo Cemitério Paroquial), Batatais/SP
Breve Histórico: Pouco se sabe sobre a vida da ‘maior benemérita da História de Batatais’, como assim deve ser considerada. Sua história parece ter desaparecido quase que por completo no tempo. Foi considerada uma pessoa de hábitos simples e extremamente religiosa
No início do século XX, consta como ‘capitalista’ nos livros de impostos da municipalidade e como proprietária de dois prédios na área urbana, um na Rua da Quitanda (atual Rua Coronel Joaquim Marques) e outro no Largo da Matriz (atual Praça Cônego Joaquim Alves). Foi proprietária de terras e escravos. Consta no processo de divisão de ‘uma sorte de terras na Fazendas São Pedro e Prata, no lugar denominado Alto-Alegre’ junto com sua mãe Rosa Francisca do Sacramento em 1886(6)
Foi uma das maiores credoras da cidade, ajudou a impulsionar seu progresso e modernização, sendo credora de várias ações públicas, por exemplo, a luz elétrica.
Sabemos também que a antiga capelinha do Cemitério Municipal Senhor Bom Jesus em Batatais (antigo Cemitério Paroquial) foi doada por Eufrauzina Maria do Carmo, entre os anos de 1890 e início de 1900
A tradição oral registra e a leitura da cópia do seu testamento nos permite afirmar que a benemérita deixou imensa fortuna, parte dela distribuída para a população necessitada da cidade e para o amparo aos idosos e doentes pobres, ao patrocinar a construção de um asilo de mendicidade na cidade de Batatais
Por essa e outras ações, Eufrauzina Maria do Carmo é considerada a grande fundadora da Santa Casa de Misericórdia e Asilo dos Pobres de Batatais, juntamente com outros idealizadores e apoiadores da construção de uma hospital em Batatais, no início do século XX: Dr. Manoel Furtado, Dona Graciana Arminda Diniz Junqueira e Major Thomaz Martins de Araújo(7)
Data da inauguração do busto: janeiro/2014
Empresa responsável pela confecção do busto: Biriba Metais, São Sebastião do Paraíso/MG
Sobre a escultura: a iniciativa de confecção do busto de Eufrauzina Maria do Carmo partiu de um dos mais ativos membros da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Batatais, o educador e político Osmani César Campez – admirador dos feitos da exímia senhora. Sua ação foi apoiada pelos jornalistas Thomaz Roberto e Luís Claret Ferreira, da A Notícia
Localização: Jardim frontal onde inicialmente funcionou a Santa Casa de Misericórdia e Asilo dos Pobres de Batatais, prédio anexo ao Hospital Major Antônio Cândido
Outras homenagens: Em 2016 uma praça recebeu seu nome, ‘Praça Eufrauzina Maria do Carmo’, no bairro Antônio Romagnoli
Algumas Notas:
- Informações retiradas do livro 1 de Batismo da Igreja Matriz de Batatais.
- Era natural de Aiuruoca/MG, nascido por volta dos 1800, filho de Joaquina Ramos da Silva, faleceu em 03/04/1835 no município de Batatais, de tísica – tuberculose pulmonar – segundo consta aos 32 anos. Flavio Casimiro aparece pela primeira vez nos registros eclesiásticos batizando uma criança no ano de 1815. O nome da esposa foi registrado como Rosa Maria. (Livro 1 da Igreja Matriz – Óbitos). Em 1835, tem-se o inventário de Flávio Casimiro de Toledo (réu) e autora Rosa Francisca do ‘Salvamento’ – processo 1359, caixa 107, 2ª. cia – Arquivo Franca.
- Era natural de Franca, filha de Francisco Ferreira da Silva, não consta o nome da mãe.
- O casal Manoel Soares e Rosa Soares (mãe de Eufrauzina) é citado no livro Gente de Minha Terra de Jean de Frans, que escreveu um capítulo sobre Manoel Soares– português, fazendeiro, capitalista e negociante de fazendas, secos e molhados no Largo da Matriz – (p. 69 a 73) e no livro Bom Jesus do mesmo autor à página 125. O casal aparece nos arquivos do Fórum de Batatais na secção Inventários em 1895, sendo o autor Manoel Soares de Castro e a ré Rosa Francisca do Sacramento. Consta o nome da ‘órfã’ Eufrausina numa partilha de terras da Fazenda Batatais, bem como a sua mãe e seu padrasto, no ano de 1843.
- Conforme registra a própria Eufrauzina, em seu testamento (retirado do trabalho monográfico de Maurício de Azevedo Valentini, 1996, sobre a Santa Casa e o Asilo de Batatais), o nome do marido era José da Fonseca Carvalho e Souza. Nos anos de 1845, 1846, 1849 e 1850, José da Fonseca, aparece apadrinhando crianças livres e consta como casado. Nos Almanaks da Província de 1857 e 1858, o Capitão José da Fonseca Carvalho e Souza consta como um dos 12 eleitores do município de Batatais, no qual estava no mesmo ano como vereador da Câmara Municipal, Subdelegado do 1º distrito e exercia o cargo de escrivão da Coletoria de Rendas do Estado em Batatais quando era coletor, o comandante do 32º Batalhão da Infantaria, o Tenente-Coronel Manoel do Carmo e Silva.
- Fundo História do Vale do Rio Pardo – Acervo MHPWL. Aparece como proprietária de terras juntamente com sua mãe, Rosa Francisca do Sacramento em 1886 (Cartório 10. Ofício- caixa 111 e processo 1437).
- “A Santa Casa de Misericórdia de Batatais, foi fundada nesta cidade, pelo médico Dr. Manoel Antônio Furtado, com recursos angariados entre o povo e o legado de 20:000$000 deixado pela finada sra. Graciana Arminda Diniz Junqueira. Com as mensalidades dos sócios e os donativos particulares foi iniciada a construção do prédio no terreno oferecido pelo Major Thomaz Martins de Araújo(8). Seus estatutos são datados do dia 07 de maio de 1905 quando foi eleita a sua primeira diretoria, sendo o Dr. Manoel Furtado, eleito presidente. Falecendo mais tarde, nesta cidade, a sra. EUFRASINA MARIA DO CARMO, esta deixou imenso legado para a fundação nesta cidade, de um asilo para o tratamento de doentes pobres. Em virtude dessa ocorrência, os membros da Santa Casa, que tinham o mesmo objetivo resolveram, em assembleia geral, fazer fusão das duas instituições e fizeram entrega do ativo e passivo, bem como todos os livros e papeis, ao representante legal da finada que era o Vigário da Paróquia, Padre Dr. Joaquim Alves Ferreira. Fundou se com o nome de SANTA CASA E ASYLO DOS POBRES DE SÃO VICENTE DE PAULO, começando a funcionar regularmente em 06/10/1910.
O vigário, Pe. Joaquim Alves, assumindo a direção deste instituto de caridade, chamou para a direção interna, as revmas. Irmãs, Filhas de Maria Auxiliadora, que prestaram bons serviços no decurso dos anos, ocupando a 1ª. Diretoria, a revma. Irmã Florinda Bittencourt, que possuía longa prática na gerência de hospitais. Confeccionados e aprovados os novos estatutos da SANTA CASA E ASYLO DOS POBRES DE SÃO VICENTE DE PAULO foi nomeada pela autoridade diocesana, primeira diretoria pelo prazo de 2 anos, a qual foi empossada em 10 de junho de 1913”. (Transcrito com adaptações da Gazeta de Batataes de 08 de março de 1914)
- Major Thomaz Martins de Araújo, foi farmacêutico e lavrador, delegado de polícia, juiz de paz e vereador, fundador da linha telefônica Batatais-Nuporanga; faleceu em S. Paulo em 1934.
MAJOR ANTÔNIO CÂNDIDO ALVES PEREIRA (1868-1952)
Data de Nascimento, Local: 23/outubro/1868, Batatais/SP
Filiação: Filho de José Alves Pereira (1844-?)(1) e de Cândida Alves Pereira (1838 -1922)(2)
Irmãos de Antônio Candido Alves Pereira: José Cândido Alves Pereira (Filho)(3) e Joaquim Cândido Alves Pereira (4)
Antecedentes familiares: Foram avós paternos de Antônio Cândido, o Capitão Joaquim Alves Pereira e Maria Ignacia de Jesus e avós maternos, Coronel Joaquim Alves Ferreira e Maria Joaquina da Conceição
Estado civil e filhos: Casado com D. Adorama Macedo Alves, nascida Garcia de Macedo (1882-1949)(5) , casados em 15 de abril de 1899
Filhos do casal: Pautilla Alves (1900-1916), Paulo Alves (1901-1936), Antonietta (1903), Antônia (1913), Enedina Alves Barros (1909-?)(6), Stela Alves Lima (1906-1982)(7), Dr. Luís Cândido Alves (1908-1978)(8), Regina Alves Pimenta (1915-?)(9), Isabel Alves Borges de Oliveira (1916-?)(10), Antônio Cândido Alves Filho (1918-?)(11), José Adalberto Cândido Alves (1920-1995)(12)
Data de Falecimento, Local: Após prolongada enfermidade que o assolava desde o final da década de 40, morreu em 11/09/1952, Batatais/SP aos 83 anos
Local enterramento: Cemitério Municipal Senhor Bom Jesus (antigo Cemitério Paroquial), Batatais/SP
O que temos: Foi proprietário de terras, a maioria na Fazenda São Pedro. Extremado benfeitor, cristão católico fervoroso. Apoiou as reformas da Igreja Matriz de Batatais e foi sócio fundador da Sociedade Recreativa 14 de Março.
Dificilmente dissociamos o casal Major Antônio Cândido e Dona Adorama. Sempre junto ao esposo em suas benemerências. O casal sempre ajudou Batatais com doações aos pobres e instituições religiosas
Destacaram-se pela doação de todo o acervo e capital para edificação e sustento de um hospital. Com isso, Antônio Cândido, em vida, recebeu a honra de ver seu próprio nome, naquele que foi seu sonho para o bem-comum da população, o Hospital Major Antônio Cândido, inaugurado no dia 01 de maio de 1938. O casal foi ainda o grande mantenedor da instituição hospitalar, inclusive com doação de terras.
Curiosidade: Circula entre a população batataense, até os dias de hoje, que a doação do hospital está ligada a uma história amor fraternal, caridade e fé: os valores dedicados ao hospital corresponderiam à parte do filho desacreditado pela medicina, falecido em 1936
Atividades econômicas e políticas: abastado fazendeiro, proprietário de muitas terras, sendo uma das mais primeiras, a Fazenda Limoeiro. Possuíam terras nas Fazendas Catingueiro, Sant’Anna e São Pedro. Considerado um dos maiores produtores de café do município. Participou ativamente da política local, foi intendente em 1907 e vereador em Batatais
Data da inauguração do busto: 01 de maio de 1963
Autor da escultura: sem informações
Curiosidade: Desde 08 de maio de 1954, o prefeito da época, Dr. Alberto Gaspar Gomes teve aprovada a Lei 217, que autorizava a confecção de uma estátua de bronze em tamanho natural do Major Antônio Cândido. Porém ainda não sabemos se o busto de 1963 tem origem na iniciativa municipal de 1954
Localização: Jardim frontal do Hospital Major Antônio Cândido, situado à Rua Dr. Manoel Furtado
Outras homenagens:
1930 – Major Antônio Cândido e sua esposa Adorama Macedo apadrinharam a cerimônia de inauguração da Sociedade Recreativa 14 de Março
1948 – o casal Major Antônio Cândido e sua esposa Adorama Macedo foram homenageados, em vida, com seus respectivos retratos em pintura, colocados no Hospital Major Antônio Cândido
Rua Dona Adorama (Centro – Batatais/SP), antiga Rua Coronel Pereira. O trecho em que Adorama Macedo e Antônio Cândido moravam, foi alterado.
Década de 80 – o bairro conhecido como dos ‘Bancários’, foi nomeado com o nome do Major Antônio Cândido
Algumas Notas:
- Nascido no dia 25/12/1844 em Batatais, filho de Joaquim Alves Pereira e Maria Ignacia de Jesus conforme livro de batismo da Igreja Matriz de Batatais.
- Nascida Alves Ferreira, natural de Batatais (Livro 2 de Batismo – Igreja Matriz de Batatais). Era filha do Coronel Joaquim Alves Ferreira (Franca, 1805-?) e Maria Joaquina da Conceição (Franca, 1794-?), tendo como irmãos, o Major João Cândido Alves Ferreira e o Cônego Joaquim Alves Ferreira; tia do Major Crysanto Alves Ferreira, João Cândido Alves Ferreira Filho e Maria José Alves Ferreira. Faleceu aos 83 anos de idade (GB, 18/01/1922). Na lista de impostos de Industria e Profissões consta como capitalista e proprietária de terras.
- Um dos irmãos do Major Antônio Cândido foi José Cândido Alves Pereira, nascido em 1860 e falecido em 1890, foi proprietário de terras nas Fazendas Sant’Anna, São Pedro e Catingueiro.
- Outro irmão do Major Antonio Cândido foi o Capitão Joaquim Antônio Cândido (?-1917), casado com Mariana Philomena Alves Pereira (?-1914), foi agricultor e ex-vereador municipal. Tiveram os filhos: Maria Cornelia (Em 1913 contratou casamento com Euclydes Paoliello, filho do Capitão Francisco Paolliello), José David Alves Pereira (casado com Alcina Paschoal, filha de José Félix Paschoal), Hermentino Alves Pereira, Conceição Alves Pereira (casada com Antônio Alves Franco), Fausta Alves Pereira e Joaquim Clarimundo Alves Pereira (? – 1914).
- Conforme datas constantes no cemitério paroquial. Natural de Batatais, sendo seus pais: Sebastião Garcia de Macedo (1845-1909) e Helena Garcia de Macedo (1855-1917), nascida Delmira de Macedo. Os avós paternos de Adorama foram Sebastião José Garcia (1817-1903) e Rita Constância de Macedo (1819-1904) e os avós maternos, Joaquim Vigilato de Souza (1828- ?) e Helena Francisca de Macedo (1823-?). Os irmãos de Adorama foram: Ricardo Garcia de Macedo, Simira Ferreira da Rosa (casada com o Capitão José Ferreira da Rosa Sobrinho, falecida em 1943) e Rita Macedo Vieira.
- Em 1926, casou-se com Silvio Barros (1909 -?), filho de Amador de Barros (pai) e irmão do Dr. Amador de Barros Filho, morador de Batatais, falecido solteiro em 1932. Dona Enedina doou os recursos necessários para a reconstrução da capela do Hospital Major Antônio Cândido, inaugurado em 1968.
- Casada com Armando Pereira Lima (1906-1934).
- Médico conceituado na região. Foi casado com a advogada Maria Amélia Machado Alves
- Casada com Prof. Luiz Pimenta Neves, ex-prefeito em Batatais.
- Casada com Dr. Paulo Borges de Oliveira (1907-1974) em 1936, ele filho do Capitão Procópio Martins de Oliveira e Rita Borges de Oliveira.
- Ex-vereador na cidade, casado com Célia Machado Alves, nascida de Paula Machado, em 1942.
- Casado em 1943 com Ofélia Borges Silva (1925-1990).