Estamos navegando em um oceano aberto sem um comandante que prefere ignorar suas funções e por incompetência delega aos governadores e prefeitos, membros da tripulação, atribuições com poderes limitados. A cada dia a morte baixa o seu manto e faz sua colheita, ela é farta, cada dia maior. Haja vivos para saciar seu apetite!
As autoridades estão perdidas e procuram não deixar transparecer, juízes mandam abrir e fechar estabelecimentos no mesmo dia, não falam a mesma língua, não conseguem entender os fatos como a população esperava que eles, preparados para o cargo deveriam saber, procuram não demonstrar, mas está claro.
O governo de São Paulo até tentou, mas sucumbiu, não aguentou a pressão e flexibilizou no pior momento, quando os gráficos estão em cores de perigo, o problema aumenta e caminha celeremente para o interior, aqui já podemos constatar o aumento constante dos números e tudo continua incógnito é só ir às ruas para ver e perceber; a insegurança habita em todos, a “coisa” não passará no tempo desejado.
Governadores, odiosamente roubam e superfaturam equipamentos que salvam vidas. Crimes hediondos que revelam o barro que fomos forjados. Estamos no meio da tempestade, em alto mar, sem um porto seguro a vista, o problema nos leva cada vez mais para as trevas. Brincam com vidas, desprezam as pessoas deixando-as morrer como moscas… o povo brasileiro.
Os poderes não se entendem, parecem feitos de geleia, não tomam decisões sólidas e necessárias, um desrespeita o outro, os outros não reagem. Líderes simplesmente não existem. A água tudo leva, tudo lava. O caos reflete a incapacidade das nossas autoridades; despreparados e picaretas estão no poder e não vislumbram nenhuma solução, ao contrário confundem tudo; é o auxílio que não chega, é a floresta que queima, é o discurso fascista, os números maquiados da doença a vergonha descarada do pouco caso. Encobrir a incompetência mesmo que isso custe vidas, afinal elas são números para uma curva cujo pico ninguém sabe. Quanto desprezo, despreparo e incapacidade, afinal o Brasil produziu esses podres e se for para trazer algum contento, se é que possível, a crise, o medo, o horror demonstram as pessoas nos seus sentimentos mais primitivos.
Os covardes e fracos não podem continuar mostrando os caminhos que devemos seguir.