A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aumentou 1,4% em agosto e atingiu o maior patamar desde abril de 2015, quando havia alcançado 102,9 pontos.
Os resultados apontam um crescimento consistente da intenção de consumo desde janeiro de 2022, quando o índice voltou aos níveis anteriores à pandemia de covid-19, de 99,3 pontos. Seis dos sete indicadores analisados registraram crescimento no mês, sendo que a satisfação com o nível de consumo atual e o acesso e uso do crédito foram os destaques.
Emprego: Cerca de 42,5% dos entrevistados afirmaram estar mais seguros em seus empregos, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a maior porcentagem desde março de 2015.
Inflação: Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam uma inflação anual cerca de quatro vezes menor do que há um ano. Como resultado, 40% dos consumidores disseram, em agosto, que estão comprando menos do que no mesmo período do ano passado.
Crédito: A pesquisa da CNC revelou ainda que aproximadamente 30 em cada 100 consumidores (28,5%) apontaram melhora do acesso ao crédito. Por outro lado, 36,9% dos entrevistados indicaram piora no acesso ao crédito
Homens mais otimistas: Do total de entrevistados, 43,5% dos homens têm mais segurança em seus postos de trabalho e 7,8% estão desempregados. Já entre as mulheres, 41,2% afirmaram estar mais seguras em seus empregos e 10,6% estão desempregadas.