A população de Batataes é philantropica e boa. Sempre foi assim, recebendo e amparando todas as iniciativas generosas que brotaram e têm brotado em seu carinhoso seio”. Os tablóides eram os veículos de propaganda que auxiliavam os grupos sociais mais engajados da época a arrecadar fundos para as causas humanitárias. Os textos recorriam ao “zelo maternal e acolhedor da população” para mobilizar e sensibilizar no momento da contribuição. É possível afirmar, que desde sempre, os munícipes de Batatais sabem se unir em prol de uma boa causa!
Há 100 anos, na edição de 1º de maio, com a manchete Pela Caridade – Conferencia São Vicente de Paulo – O Início de uma grande obra filantrópica, foi noticiado o início dos trabalhos em busca de recursos para “a construção do asilo para os invallidos” a fim de minimizar “a miserabilidade que o rodeia torturadamente”.
A sociedade mobilizou-se na construção desses prédios, na esperança de que “cessará então, por completo, a dolorosa peregrinação, nas ruas e praças da cidade, desses desaventurados homens a implorarem o pão negro de cada dia, rotos e macilentos, uns aleijados outros vítimas de terríveis moléstias, todos, enfim, arrastando o terrível destino de uma vida que melhor fora não vive-la! Essa gente toda será recolhida ao asylo. Lá terá tudo quanto necessário, rodeada de hygiene e conforto”. (grifo nosso) (GB, 01/05/1921). Este trecho também suscita alguns debates, como a visão de acolhimento, a higienização social, a ausência de políticas públicas, entre outras.
A iniciativa de construir a Vila da Conferência São Vicente de Paulo nasceu entre os próprios confrades da instituição. A construção foi abraçada por outros setores da sociedade; como por exemplo, os representantes do Batatais Futebol Clube.
As doações em dinheiro para construção da Vila da Conferência de São Vicente de Paulo passaram a ser publicadas na Gazeta. Os donativos financeiros costumavam ser nominais. As famílias mais ricas colocavam o nome de suas esposas, viúvas e filhas nas doações. A caridade vista como algo feminino? Para os meses em questão (maio e junho de 1921), a Conferência contou com o auxílio das famílias Andrade Junqueira, Alves Pereira, Alves Ferreira, Pereira Lima, Pereira Vianna, Ferreira da Rosa, Marques Arantes e Mesquita.
Nesses meses também foram registrados os recursos arrecadados de anônimos das quermesses realizadas aos domingos na Praça Cônego Joaquim Alves.
O Tiro 26 – criado entre os anos de 1914 e 1917 – ficou praticamente inativo durante uns 4 anos, com pouca ou nenhuma participação dos jovens da cidade. Em maio de 1921 foi noticiado que “reergueu-se de vez, o Tiro 26…” com “efetiva participação da mocidade batataense” tendo “46 reservistas em preparo”.
A instituição, de caráter militar, nunca deixou de ter um instrutor. No Tiro 26, por longo tempo foi o sargento João Martins, conforme o texto: “O João Martins, dedicado e operoso instructor, tem uma turma 23 candidattos ao collegio S. José, e 38 matriculados na linha de tiro. Um número excelente para os próximos exames.”
A retomada deu novo fôlego aos matriculados, que, conforme as notícias fizeram atividades extra muros, como ir a pé até “(…) a Fazenda São José do sr. Coronel Manoel Victor Nogueira (…)”.
Percebemos também que os dirigentes do Tiro 26, tentavam atrair alunos, demonstrando que se os matriculados fizessem esta formação, seriam dispensados da chamada compulsória do Alistamento Militar de âmbito federal.
Logo após o anúncio da retomada das atividades, o prefeito municipal e presidente do Tiro 26, Coronel Manoel Victor Nogueira, informou aos matriculados que estes passariam por exames de inspeção pública. O Capitão Nelson Pereira Viana, presidente da Junta Militar local, enfatizou a importância da visita oficial do chefe do serviço de recrutamento, o Coronel G. Corrêa Lima para inspeção dos serviços da Junta Militar e da Linha de Tiro.
Pelo narrado, a comissão responsável pela recepção do Coronel G. Corrêa Lima no dia previsto para o desembarque não estava presente quando o trem chegou na Estação Mogiana de Batatais. Informações desencontradas, fizeram com que os envolvidos se dissipassem e não recebessem com as honras planejadas o coronel e sua comitiva.
A Linha de Tiro, conforme orientação da Inspetoria Regional do Tiro de Guerra, marcou “a realização do concurso de tiro entre os sócios daquela instituição (…)”. Após a realização do evento, deu-se a seguinte classificação: “Adolpho Rigotto, com 61 pontos; José Carvalho Diniz, com 56 pontos; José de Oliveira Filho, com 52 pontos; e empatados com 51 pontos cada um, Joaquim de Paula Borges, Mario Pereira Vianna, José Nazar e José Garbellini”.
Pelo que foi noticiado na edição de 12 de junho de 1921, a sede do Tiro de Guerra 26 foi instalada no prédio da “antiga cadeia” (local onde hoje está construído o prédio sede do Colégio COC de Batatais). A unidade tinha sua base provisória na praça Barão do Rio Branco (atual Centro Cultural Professor Sérgio Lauratto).
Em junho de 1921, o jornal anunciou que a cidade estava com nova autoridade policial, Dr. José Alves da Motta, em substituição temporária ao delegado oficial, Dr. Joaquim Augusto Salles Junior.
A política de atuação do novo delegado foi considerada enérgica, porém apoiada pela população batataense. Na nota, podemos apreender a visão da época sobre a criminalidade e alguns de seus sujeitos. Destacamos o trecho: “Onde há vagabundos, ociosos a ordem pública está sempre ameaçada”. O máximo que o Estado atuava enquanto instituição era no campo policial. Não havia uma responsabilização pela situação das pessoas marginalizadas. A máxima persistia: “A questão social é caso de polícia”.
A nota continua e nos dá outros dados sobre como o Estado tratava alguns grupos sociais e como a sociedade também os via: “toda gente sabe que aqui, em Batataes, onde os vagabundos passam o maior tempo da sua ‘vida’ é lá na avenida Dr. Rebouças, mettidos durante o dia, em certas e determinadas casas de tolerância escandalosa, de completa depravação” (grifo nosso). (GB, 26/05/1921)
Neste outro trecho, podemos associar novamente a visão do Estado e da sociedade sobre como devem atuar as autoridades policiais: “Estabelecida, só nesses imundos lugares, rigorosa e enérgica vigilância por parte da polícia, a nossa bela cidade ficará livre de vagabundos, desordeiros e cattens contumazes”.
Ainda na mesma nota, é possível perceber a comum reprodução da exclusão social, racial e geográfica, que muito perdura até nossos dias, quando lemos o trecho: “hali, negros mulatos e brancos de toda espécie, – typos verdadeiros do mal, sempre armados e terrivelmente provocadores.” (GB, 26/06/1921)
Vai pra 100 anos, a “construção da estrada de rodagem de Batataes a Orlândia, via Salles Oliveira” aberta com recursos das duas municipalidades e de “pequenos auxílios de particulares” (leia-se fazendeiros e industriais da época). A construção ou mesmo as melhorias feitas nas estradas de rodagem estão no contexto dos anos 10 e 20. Na década de 10, foram construídas ou sofreram melhorias as estradas de rodagem de Batatais às cidades de Franca, Altinópolis, Brodowski e Patrocínio Paulista e com horários regulares de transporte coletivo (jardineiras) para algumas dessas cidades. Nesse período evidenciavam, por diversos meios e propagandas, as vantagens da construção de estradas de rodagem. Os investimentos públicos e privados tomaram fôlego. Não é à toa, que já se proferia a frase: “Governar é abrir estradas”. Esse tipo de empreendimento antevia o uso das estradas de rodagem com diferentes meios de locomoção da época, como os transportes movidos a tração animal e os motorizados.
E por falar em veículos motorizados, o jornal deu nota na edição de 29 de maio sobre Excursão – de São Paulo a Batataes, em automóvel…
O texto tratava da viagem em veículo da marca ‘Essex’ (não sabemos o modelo) realizada por Domingos Queiroz de Moraes – proprietário do automóvel e da Fazenda Macaúbas – e o mecânico Henrique Garbellini. De acordo com a reportagem, os “excursionistas” saíram de São Paulo, dia 21 de maio e chegaram a Batatais depois de dois dias. Pernoitaram em Pirassununga e fizeram parada na cidade de Ribeirão Preto.
Na Gazeta de Batataes de 100 anos atrás, o Instituto Butantan apareceu numa breve nota. Sim, o Instituto Butantan que conhecemos hoje!
O assunto envolvia a produção de soro contra a febre aftosa, mais conhecida como peste bovina. Ficou registrado que o Instituto Butantan produziria o soro contra a peste bovina, tão logo possível.
Segundo o jornal, a doença no município estava controlada. As medidas solicitadas pela Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo estavam sendo atendidas. Proibiram a circulação de gado dentro e fora dos limites do município. Além do gado, os produtos derivados também não podiam circular. Era o “único meio de circunscrever a peste na zona assolada” (…) A Secretaria da Agricultura “recomenda também, a requisição de força de autoridade policial, caso haja necessidade”. (GB, 01/05/1921).
As notícias esportivas continuam ligadas ao mundo do futebol local, com os tradicionais Batatais Futebol Clube e Riachuelo Futebol Clube e suas partidas contra times de cidades vizinhas e mineiras. Os times enfrentados nos meses de maio e junho foram o Itália de Ribeirão Preto, o União Team de Franca, o Esperança de Brodowski, o Cravinhos Futebol Clube, o União Casabranquense de Esportes, o Castelo F.C. de Batatais e a Associação Atlética de Uberaba.
Um pedido da diretoria do BFC chamou atenção e gerou uma dúvida. Vejam: “A diretoria do B.F.C., por nosso intermédio, pede aos torcedores que assistem aos treinos não se manifestar contra esse ou aquele jogador, embora por mero espirito de ironia inoffensiva, pois tal facto não deixa de prejudicar o curso natural dos exercícios.” (GB, 26/06/1921) Será que as manifestações dos torcedores do clube eram tão polidas assim em 1921?
O RFC cobrou dos associados as mensalidades do clube e avisou que iria seguir seus estatutos e, com isso, excluir sócios inadimplentes. Mandou um recadinho também para seus atletas: seriam punidos conforme os estatutos, caso faltassem aos treinos. (GB, 19/06/1921)
A cobrança do Imposto Municipal Agrícola e Pastoril sobre a produção de Café, do ano de 1921, conforme valor de contribuição para o período, permite o apontamento dos maiores agricultores do município: Major Antônio Cândido Alves Pereira; Dr. Domingos Moraes Filho; Arthur Diedericksen; Capitão Firmino Martins e filhos; Lázaro Garcia da Costa; Coronel Manoel Victor Nogueira; Viúva e herdeiros Ferreira da Rosa; Nicésio Umbelino Mesquita.
No mês de junho com a entrada do inverno, as propagandas de xaropes e fortificantes aumentaram nas páginas da Gazeta de Batataes. O que nos chamou a atenção foram os anúncios das bebidas de aperitivo, algumas “sem álcool”, que também eram vistas como medicamentos fortificantes.
Uma dessas bebidas foi o Cognac de Guaraná e Pacová. A bebida era produzida em Ribeirão Preto, tinha como representante regional, o batataense Raphael Sebastiani.
Outra bebida citada foi a Guaranaína Imperial, a base de guaraná. O “refresco” era produzido na vizinha cidade de São Tomás de Aquino (MG).
Um outro conhaque – com teor alcoólico – que o jornal anunciava era o Cognac de Alcatrão Xavier.
A manchete na capa do jornal dizia Vamos receber quarenta mil russos! O contexto era a Guerra Civil na Rússia. A nota informava que a Cruz Vermelha Russa enviara o comunicado ao governo brasileiro: “cerca de 40 mil russos, homens, mulheres e creanças, victimas do regimem bolchevista, embarcaram a 10 de maio com destino ao Brasil, Santos.” (GB, 29 de maio de 1921). Em pesquisa realizada no site do Museu da Imigração vimos que o ano de 1921, atingiu o maior número de imigrantes russos vindos para o Brasil, pouco mais de 1.500 pessoas.
Foi registrada a morte do jovem Serafim Jardim. Segundo consta nasceu em Batatais, contava 22 anos, estudante de Medicina no Rio de Janeiro. Filho do casal Renato Jardim (1867-1951) e Luiza Gonçalves Bastos (1868 -?).
Renato Jardim, quando do nascimento de um seus filhos, Serafim Gonçalves Bastos Jardim, em 1899, exercia a função de Intendente Municipal interino, quando no cargo de vereador pelo município de Batatais, junto com Washington Luís. Sabemos que em 1894, Renato Jardim já residia em Batatais e exercia a função de delegado de polícia. Saiu daqui por volta de 1905, depois morou em várias cidades da região, seguindo carreira como educador e político. Em 1921, quando da morte deste filho – Serafim Jardim -, o capitão Renato Jardim ocupava o cargo de Diretor da Escola Normal da Praça da República, em São Paulo.
Eram tios maternos e paternos de Serafim e tinham algum tipo de relação com a cidade de Batatais, os casais: Leonor Olímpia Gonçalves Bastos e o major Mario Pereira Vianna (1864 -1929); Amélia Gonçalves Bastos (1856-1929) e o capitão Nelson Pereira Vianna (1859-1941); Álvaro Emílio Gonçalves Bastos (1869- ?) e Guaraciaba Jardim (1869-?); Arthur Gonçalves Bastos (1863-?) e Iracema Leopoldina Jardim (1860-?) e Vitor Hermes Gomes Jardim (1860-?) e Júlia Gonçalves Bastos Jardim (1859-?). Todos naturais da cidade de Resende (RJ).
As datas comemorativas notificadas foram o 1º de Maio (Dia do Trabalho), o 3 de Maio (Descobrimento do Brasil) e o 13 de Maio (Lei Áurea) junto com as festividades juninas por Santo Antônio, São João e São Pedro.
RESUMO DOS EDITAIS DE CASAMENTO PUBLICADOS NA GAZETA DE BATATAES, NOS MESES DE MAIO E JUNHO DE 1921
José Sibin (26) e Thereza Prometti (21), ambos solteiros, naturais do distrito e residentes nesta cidade. Ele, lavrador, filho de Luiz Sibin e Maria Sibin; ela, filha de José Prometti e Francisca Prometti.
José Nogueira Conde (21) e Maria Augusta da Fonseca (17) ambos solteiros e residentes na cidade de Batatais, Ele, empregado da Companhia Mogiana, filho de João Nogueira Conde e Maria Rosalina de Anchieta (falecidos); ela, residente na Fazenda São Pedro, filha Augusto Alípio da Fonseca e Joaquina Maria da Conceição (falecida).
José Cavatan (20) e Sibila Lavagnollli (20), ambos naturais deste distrito e solteiros. Ele, lavrador, residente na Fazenda Boa Esperança, filho de Luiz Cavatan (falecido) e Maria Cavatan; ela, residente na Fazenda São Pedro, filha de Estevam Lavagnolli e Maria Facini.
Ernesto Milan (21) e Eliza Baldini (19), ambos solteiros. Ele, lavrador, natural de São Simão e residente na Fazenda Floresta, filho de João Milan e Remegilda Demarque; ela, natural deste distrito e residente na Fazenda Limeira, filha de Luiz Baldrin e Maria Guaralda.
Benedito Francisco Roberto (23) e Maria Victoria de Jesus (21), ambos solteiros. Ele, lavrador, natural de São João do Jaguary (SP) e residente na Fazenda Santo Antônio, filho de Francisco Roberto e de Paulina Victoria de Jesus (falecida), ela, natural deste distrito e residente na Fazenda Dr. Honório, filha de Antônio Honorio da Siqueira e Maria Victoria (falecida).
Neneslau Herval (38) e Eva Neratka (24), ambos solteiros. Ele, pedreiro, natural da província da Boêmia (Áustria) e residente em Orlândia, filho de Francisco Halda e Barbara Halda (falecidos); ela, natural da província da Polônia (Áustria), residente na Fazenda Floresta, filha de Edmundo Neratka e Margarida Neratka.
Horácio Leite Vieira (42) e Aracy de Oliveira (29) ambos residentes na Fazenda Aparecida de Batatais. Ele, viúvo, lavrador natural Aryuoca (MG), filho de Antônio Theodoro Vieira (falecido) e Messia Leite Vieira; ela, natural de Coimbra (Portugal), filha de Antonio de Oliveira e Joaquina Conceição de Oliveira (falecidos).
Francisco Luiz de Oliveira (23) e Nadalina Nogueira (17), ambos solteiros. Ele, lavrador e residente na Fazenda Barra, filho de José Luiz de Oliveira e Anna Joaquina de Jesus; ela, natural de São Sebastião do Gramma, residente na Fazenda São Pedro em Jardinópolis, filha de Thimotheo Nogueira Cobra (falecido) e Angelina Ciocci
Henrique Lorenzeti (28) e Celina Montovelli (24), ambos solteiros e residente na cidade de Batatais. Ele, pedreiro, natural de Ribeirão Preto, filho de Angelo Lorenzeti e Angela Tondalini; ela, filha de José Montovelli (falecido) e Carolina Viela.
Luiz Paltanin (23) e Augusta Rodrigues Leite (19), ambos solteiros e naturais e residentes neste distrito. Ele, lavrador, filho de Antônio Paltanin e Philomena Bossani; ela, filha de João Rodrigues Leite (falecido) e Rosa Bosadona.
Altide Machini (20) e Philomena Lavagnolli (20) ambos solteiros. Ele, lavrador, natural e residente nesta cidade, filho de Francisco Machini e Marietta Machini; ela, natural e residente nesta cidade, filha de Francisco Lavagnoli e Judith Bradaschia.
Jerônymo Borges de Souza (18) e Rita Marques de Arantes (18) ambos solteiros. Ele natural e domiciliado em Brodowski, filho de Antônio Borges da Cunha e Maria Clara do Carmo; ela natural do mesmo distrito e residente na Fazenda Capão do Açude, filha de Francisco Basilio Arantes e Maria Magdalena de Jesus (falecida).
José Gomes da Silva (25) e Eliza Machado (20), ambos solteiros, naturais e domiciliados em Batatais. Ele, advogado, filho do coronel Claudio José Gomes (falecido) e Maria Querubina da Silva Gomes; ela, filha do capitão Fernando Leite Machado e Augusta Pedrosa Machado.
José Cardoso da Silva (23) e Ignacia Maria de Jesus (16), ambos solteiros e residentes na Fazenda Boa Vista. Ele, lavrador, natural de Batatais (SP), filho de Pedro Cardoso da Silva e Julia Cândida de Jesus; ela, natural de São Tomás de Aquino (MG), filha de Antônio Francisco de Carvalho e de Ignacia Maria de Jesus (falecida).
Francisco Moreira Filho (20) e Maria do Carmo Aguiar (20), ambos ‘professores normalistas’. Ele, natural e domiciliado neste município, filho de Francisco Moreira e Maria da Silva; ela, natural de São João da Boa Vista e domiciliada em Casa Branca, filha dos finados José Pires de Aguiar e Maria Leopoldina C. de Aguiar.
Ovídio Tristão de Lima Junior (25) e Palmyra Pereira Vianna (18), ambos solteiros. Ele, funcionário público, residente nesta cidade, natural de Franca, filho do coronel Ovídio Tristão de Lima e Adelaíde de Azevedo Lima; ela, natural e residente nesta cidade, filha do major Alfredo Pereira Vianna e Luzia Cursini Vianna.
Lindolpho Justino de Souza (41) e Maria Aparecida Corrêa (27), ambos solteiros, nascidos e residentes na cidade de Batatais. Ele, lavrador, filho de Joaquim Justino de Souza e Hypolita Clara de Souza; ela, filha de Benjamin Aureliano Corrêa e Balduína Ozoria de Arantes.
Jeronimo Matheus (21) e Maria Falavignia (23) ambos solteiros e residentes na Fazenda Macaúbas Ele, lavrador, natural deste distrito, filho de Gabriel Matheu e Adriana Lucinda (ambos falecidos); ela, natural de Pirassununga, filha de Pedro Falavignia e Carolina Quecalani.
José Dias de Moraes (26) e Benedita Mussa Telles (23). Ele, viúvo, lavrador, natural de Sertãozinho (SP) e residente na Fazenda Macaúbas, filho de José Bento de Moraes (falecido) e Deoclecia Rosa de Moraes; ela, solteira, natural do distrito de Franca (SP) e residente na cidade de Batatais, filha de Antônio Telles e Rita Musa Telles (ambos falecidos).
João Quintino da Silva (26) e Angelina Mendes da Silva (20) ambos residentes em Batatais. Ele, solteiro, soldado da Força Pública, natural de Franca (SP), filho de Quintino José da Silva e Iracema Augusta da Silva; ela, viúva, natural deste distrito, filha de João Mendes do Nascimento e Henriquieta Francisca do Nascimento.
Joaquim Luiz de Oliveira (22) e Elvira Lavagnolli (18), ambos solteiros e naturais deste distrito. Ele, lavrador, residente na Fazenda Barra, filho de José Luiz de Oliveira e Anna Joaquina de Jesus; ela, residente na Fazenda Morro Grande, filha de Sthefano Lavagnolli e Maria Facin.
Antonio Fernandes (28) e Maria Loureira da Silva (23), ambos solteiros, procedentes de Portugal e residentes da Fazenda Córrego do Bora. Ele, lavrador, da província da Guarda, filho de Manoel Fernandes (falecido) e Maria Perpétua, residente em Portugal; ela, da província de Leiria, filha de José Rodrigues Lavas (falecido) e Maria Loureira da Silva.
Augusto Carletti (25) e America Massucato (24), ambos solteiros e residentes em Batatais. Ele, sapateiro, natural de Ribeirão Preto, filho de Antonio Carletti e Lucia Sammar; ela, modista, natural de Rovigo (Itália), filha de Sétimo Massucato e Clementina Massucato.
José de Oliveira (30) e Maria Nogueira (18), ambos solteiros e residentes em Batatais. Ele, soldado da Força Pública, natural de Limeira, filho de Laurindo de Oliveira e Maria Francisca de Jesus; ela, natural de Bananal filha de Ozório Nogueira do Herval (falecido) e Julia do Herval.
* José Feliciano Moreira (19) e Duzolina Zamboni (19), ambos solteiros, nascidos neste distrito e residentes na Fazenda Santa Cruz. Ele, lavrador, filho de Manoel Feliciano Moreira e Maria Antônia de Jesus; ela, filha de Zamboni Fioravante e Cesira Zanella.
** Angelo Barbieri (21) e Regina Manieri (18) ambos solteiros e residentes na Fazenda Limeira. Ele, lavrador, natural deste distrito, filho de João Barbieri e Lucia Barbieri; ela, natural de Altinópolis, filha de Angelo Manieri e Emilia Basilana.
** Domingos Marinheiro (24) e Ermene Galerani (19), ambos solteiros, naturais e residentes neste distrito. Ele, lavrador, filho de Ângelo Marinheiro e Emília Basilana; ela, filha de João Galerani e Sylvia Benvini.