O governo federal pretende injetar mais R$ 16 bilhões no Pronampe, programa de crédito a pequenas e médias empresas criado em maio como medida emergencial para diminuir os impactos da pandemia. Inicialmente com R$ 15,9 bilhões em caixa, o programa chegou perto do limite de financiamentos em pouco mais de dois meses. Nos últimos dias, empreendedores têm enfrentado filas nos bancos para acessar os recursos, ou veem o crédito com aval do governo esgotar em pouco tempo, como aconteceu no Itaú Unibanco.
A ideia do Ministério da Economia é colocar mais R$ 6 bilhões em recursos do Tesouro Nacional no programa, além disso, o governo estuda remanejar R$ 10 bilhões de uma linha de crédito operada pelo BNDES para concessão de crédito via maquininhas, criada com a medida provisória 975, de junho.
As mudanças também devem alterar a estrutura de risco dos empréstimos do Pronampe. O objetivo é aumentar a participação dos bancos em eventuais perdas com esses empréstimos. Hoje, o governo cobre 85% das perdas e os bancos, 15%. O plano é que governo e bancos cubram, cada um, até 50% dos calotes tomados no programa. Fonte: Diário do Comércio