O patinete foi inventado na década de 1910, nos Estados Unidos, por californianos que tiveram a ideia de pregar eixos com rodinhas de patins em um caixote de frutas, adaptando também um guidão de madeira, para criar, assim, um modelo de veículo original, claro que muito rudimentar.
Nos dias de hoje, se você viaja para as principais capitais do Brasil com certeza vai se surpreender quando encontrar dezenas de pessoas transitando para lá e para cá usando patinetes elétricos. Este transporte utiliza processos bem modernos de locação para facilitar a vida de seus usuários, você encontra um na rua, isso mesmo, encontra na calçada, na esquina, em pontos específicos, e assim por diante, aí você entra em um aplicativo no celular, onde previamente já se cadastrou, informa o numero do patinete e pronto, ele debita próximo de R$ 3,00 de seu cartão e o equipamento já esta livre para uso.
Seu principal objetivo é atender a demandas de pequenas distâncias, onde você pega o equipamento e anda “alguns” quarteirões, deixa ele no seu destino e pronto. Ele também tarifa alguns centavos por cada minuto de uso, nada caro, mas o suficiente para inviabilizar a troca do uso do ônibus por ele, sua estratégia comercial acaba atingindo as classes A e B.
Os patinetes são localizados por um GPS instalados neles, viabilizando as empresas proprietárias os encontrarem para recarga e manutenção.
A simplicidade, facilidade e por assim dizer o baixo custo de uso, fez destes equipamentos uma febre, e a tendência é que se espalhe por muitas cidades.
Sendo assim o patinete é usado como meio de transporte econômico nas grandes cidades, mas será que esse veículo pode – realmente – ser uma solução para o problema da mobilidade urbana em meio ao caos do trânsito crescente? Ou será que isso ainda não funciona bem no Brasil, um país reconhecido por não possuir regulamentação para o uso de patinetes e sequer ciclovias bem planejadas? Aproveitando a onda de “produtos ecologicamente corretos” e “engajados” com o problema dos veículos cada vez mais numerosos que entopem as vias urbanas e com o aumento da poluição, algumas empresas fabricantes de motocicletas e ciclomotores começam a investir pesado na fabricação de patinetes elétricos.
Recentemente, o jornal alemão Die Welt anunciou que a Volkswagen irá unir forças com a startup chinesa Niu para produzir patinetes movidos por baterias de íons de lítio. Leve e pequeno o suficiente para ser estacionado em qualquer lugar, o patinete Streetmate foi apresentado pela VW no ano passado como um conceito. Movido por um motor de 2 kW e com autonomia para 35 km, o patinete construído pela parceria entre a Volks e a empresa chinesa estaria à venda no Oriente até o final deste ano.
Na esteira da VW, a BMW lançou a nova geração do X2City, um patinete elétrico que pode chegar a 20 km/h e ser utilizado nas ciclovias europeias. O veículo já atende à nova legislação da Europa para esse tipo de veículo, por isso exige um impulso inicial de até 6 km/h para o motor elétrico entrar em funcionamento.
Pesquisando sobre regulamentação no Brasil encontrei apenas que eles devem respeitar as regras do Conselho Nacional de Transito (Contran), que permitem a circulação do veículo somente em áreas de tráfego de pedestres, em ciclovias e ciclofaixas.
Quem sabe em breve encontraremos este patinete tecnológico em nossa cidade!