site logo
  • INICIAL
  • NOTÍCIAS
    • Gerais
    • Política
    • Economia
    • Esportes
    • Saúde
    • Diversão
    • Casos de Polícia
  • COLUNAS
    • Editorial
    • Entrevista
    • Social
    • Recriar-Educação
    • Giro Histórico e Cultural
    • Rapidinhas da Política
    • Luciano Patrocínio dos Reis
    • Claret Jr – Visão Geral
    • Professor Ricardo
    • Alexandre Toledo
    • Luis Carlos Figueiredo
    • Erivelto Manetti – Acervo Digital
    • Claudio Cesar Fernandes
    • Guilherme Esteves dos Santos Moraes
    • Júlia E. S. Moraes
    • Maria Cristina Menezes Valenciano
    • Ronaldo Camargo
    • Sibélius Olivério
  • CAPAS
  • CONTATO
  • ANUNCIE
Homepage > Colunas > Júlia E. S. Moraes > Dosando a razão e a emoção
12 de outubro de 2019

Dosando a razão e a emoção

O que faz do homem uma espécie animal superior é sua capacidade de raciocinar e de se emocionar, pois todas as demais espécies animais podem contar apenas com sua capacidade instintiva.

Podemos afirmar que quase todas as decisões humanas são tomadas, após a realização de uma ponderação entre a razão e a emoção, as quais variam de uma pessoa para outra, levando em conta inúmeros fatores, dentre os quais o nível de necessidades, a escala de valor, as ameaças e as oportunidades existentes, entre outros inúmeros fatores.

Ocasionalmente, indivíduos tomam suas decisões ao calor das emoções, sem muito pensar e com enorme frieza, resultando, em geral, nas piores decisões possíveis. Neste caso, o agir sem pensar não levou em conta os enormes atributos de razão e de emoção, praticamente remetendo às espécies animais inferiores.

Parte de muitas decisões são tomadas por pessoas que ponderam mais pela razão do que pela emoção, são decisões frias e objetivas que, embora possam se traduzir nos melhores resultados palpáveis e materiais, muitas vezes, destroem sentimentos ou, então, se sobrepõem a valores éticos e morais. Como diria Friedrich Nietzsche, a razão tira emoção à vida.

Por outro lado, existem aquelas pessoas que são altamente emotivas, sonhadoras por natureza, tomando suas atitudes levadas mais pelo coração, preocupando-se mais com os outros do que consigo mesmas, cujas naturezas podem lhes causar dor e sofrimento desnecessários.

O enorme atributo do homem, as dádivas da razão e da emoção, deve ser dosado com equilíbrio, sendo este o desafio, para se ter uma vida plena e feliz. É esse equilíbrio que permitirá, ao homem, ter a razão, a fim de alcançar os benefícios materiais necessários à vida moderna e, a emoção, indispensável para uma vida com mais amor, afinal, é uma passagem muito curta para não se desfrutar plenamente. Como prega Gabriel Chalita, razão sem emoção, alma sem corpo e dever sem prazer são maniqueísmos que prejudicam o equilíbrio das coisas.

Previous Story“Queimadas na Amazônia: agora, reboliço; antes, tudo quieto. (Os milhões falavam alto).”
Next StoryA TV mudou novamente

Copyright ©2019 Jornal da Cidade Batatais |