Hoje vou comentar rapidamente sobre um tema relevante que envolve uma mudança de comportamento, e fecharemos o ano com informações sobre cinema.
Na semana passada eu recebi um dos gerentes dos bancos que trabalhamos aqui na empresa, estávamos batendo papo quando ele me disse que em sua agência não existia mais caixa físico, aquele local do banco com um atendente humano onde fazíamos depósitos, pagávamos as contas, e normalmente nos obrigava a enfrentar uma fila terrível em certos dias do mês. O que trago para vocês está por trás desta informação, pois sempre atualizo vocês de saltos tecnológicos que estão ocorrendo, e não é diferente desta vez, apenas posso dizer que mesmo eu, que sempre espero este tipo de coisa, fiquei surpreso.
Analisando um pouco mais o que isso quer dizer podemos afirmar que o dinheiro em papel está com seus dias contados mesmo, pelo menos na grande circulação, continuará efetivo em algumas operações e locais do Brasil.
A relação entre estes temas é que para depositar o dinheiro em sua conta no banco você vai precisar ir até um caixa eletrônico e fazer isso, ou procurar uma agência que ainda tenha atendimento humano, e cada vez mais isso faz as pessoas não quererem dinheiro em papel, o famoso ‘me manda um Pix’ vem se tornando a forma de pagamento mais comum.
Há algum tempo eu recebi uma nota de cem reais, e estou com ela na carteira desde então, já tentei pagar estacionamento, sorvete, e até uma cerveja recentemente, mas ninguém quer. Isso porque o dinheiro plástico (cartão) ou virtual (Pix) simplifica a vida das pessoas, sem a necessidade de se correr riscos ficando com o dinheiro físico, ou se submeter ao processo chato de depósitos.
Eu acho as evoluções deste tipo muito legais, e em diversas áreas são importantes, mas quando penso naquele grupo de pessoas que não conseguirão acompanhar e lidar facilmente com esta nova realidade, neste caso eu vejo um problema.
Sempre estou testando as tecnologias e experimentando novos processos para entender o rumo que as coisas irão, eu abri uma conta virtual em dois bancos que não tem agências, é tudo virtual e eletrônico. O legal é não pagar nada de tarifas e ter serviços bem modernos. Como exemplo de conflito entre estes mundos vou contar uma historinha que aconteceu comigo recentemente.
Eu estava viajando pra São Paulo utilizando o Sem Parar para pagar os pedágios, mas dias antes eu analisei um dos serviços que o banco virtual oferecia, e ativei um que substitui o Sem Parar, pois não tem taxas, mas somente ativei o serviço no aplicativo, não instalei a Tag, aquele adesivo no vidro no carro, estava com pressa e fui com o anterior mesmo. Durante a viagem a cancela não abriu umas 3 vezes, mas sempre vinha um atendente e falava para seguir que estava tudo certo. Isso significava que meu Sem Parar estava com problema. Na mesma noite eu recebi umas notificações de passagens em pedágios daquele novo serviço que eu ativei do banco virtual, mas lembrem-se que não instalei. Fiquei intrigado e abri uma reclamação, pois nem havia instalado. Bom pessoal, para resumir, eles me disseram que eu estava errado, que as tarifas cobradas dos pedágios procediam. Fiquei muito incomodado e iniciei uma pesquisa, descobri que o Sem Parar não me tarifou naqueles pedágios, e quando isso ocorre um sistema que lê a placa do carro tenta validar se consegue efetuar o pagamento pela placa. E agora ficou fácil de entender né? O sistema do banco digital foi o que efetuou o pagamento primeiro, mesmo sem a Tag instalada. Agora tentem pegar este exemplo e aplica-lo a situações do dia a dia, com quem você vai falar se não existe mais ninguém?
Acredito que a circulação de dinheiro físico vai continuar diminuindo de forma acelerada, e o mundo será totalmente digital. Se preparem para ajudar parentes e amigos próximos, pois infelizmente nem todos conseguirão lidar bem com isso nesta longa fase de transição que viveremos.
Uma curiosidade interessante é que em países como Estados Unidos o cenário digital também avança, mas lá a moeda física continua forte, as pessoas preferem. Isso tem um motivo, mas falaremos em outro momento,
Mudando o rumo da prosa, neste final de ano os fãs de Spider Man e Matrix estão enlouquecidos.
O famoso super herói adolescente está em sua terceira geração de atores, o querido Tobey Maguire viveu o aracnídeo entre (entre 2002 e 2007) e depois Andrew Garfield (2012 e 2014), e desde então o Tom Holland é nosso herói, fazendo várias participações nos filmes da Marvel, incluindo e dando destaque para Vingadores Ultimato, que até então mantém o recorde de bilheteria. Agora para a surpresa de muitos, minha inclusive, o novo filme que estreia dia 16/12/2021 já bateu todos os recordes possíveis na pré venda, basta esperar o que vai acontecer em breve para descobrirmos se o filme assumirá a liderança mundial de bilheteria.
O que com certeza está levando milhares de fãs a loucura, é que devido a trama vários vilões de outros filmes aparecem neste último, gerando a expectativa dos outros homens aranha também aparecerem… vai ser louco se isso ocorrer, e é a maior esperança dos fãs.
Eu até acho que daria para falar de Matrix Resurrections ano que vem, mas vou apenas alertar que o primeiro filme foi uma surpresa para muitos, apresentando novas tecnologias e um questionamento fascinante sobre a realidade que vivemos. Eu acredito que este novo filme vai trazer novamente muitas surpresas. Depois conto para vocês.
Para concluir o conteúdo do ano, segue uma frase emblemática do Morpheus do filme Matrix: “Cedo ou tarde, você vai aprender, assim como eu aprendi, que existe uma diferença entre CONHECER o caminho e TRILHAR o caminho.”