Imagine um mundo onde a ficção científica costuma antecipar a realidade, isso está se repetindo cada vez mais no nosso planeta, então vamos criar uma possibilidade.
Suponhamos que nessas explorações espaciais que frequentemente vem acontecendo, uma sonda interplanetária capta um patógeno alienígena e ao entrar na nossa atmosfera, por um acidente qualquer, ele não se desfaz e contamina o nosso ar. Ninguém fica sabendo e aos poucos ele vai agindo em nossos organismos, sua ação é sútil e ele tem o poder de esterilizar os seres humanos, aos poucos a raça humana deixa de reproduzir, os bebês não nascerão e o contingente populacional começa a decrescer continuamente, em cem anos possivelmente a Terra estaria praticamente desabitada e o que seria desse lugar que sempre chamamos de nossa casa? Quem iria habitá-lo e como seria essa nova convivência com os elementos naturais que estarão disponíveis? Bem, isso é uma ficção, mas o que temos de real?
Sabemos que o aquecimento global já é uma realidade, enchentes na Europa, calor fora do comum no Canadá e na Rússia, oceanos aumentando seus volumes e a Amazônia poluindo mais do que salvando os pulmões da humanidade, isso não é ficção é uma realidade que assombra e as pessoas e principalmente as autoridades constituídas ainda não deram conta que o desequilíbrio ambiental pode gerar não patógenos alienígenas, mas corpos diferentes que ainda não conhecemos e produzir efeitos indesejáveis porque estamos negligenciando o óbvio.
O Brasil está capotando na curva ao não fazer sua parte em preservar o que temos, florestas, rios e fauna abençoados e optando pela indústria da destruição ambiental, o garimpo ilegal o favorecimento da grilagem a destruição de comunidades indígenas entre outras irresponsabilidades apontam para um fim não favorável. Nós que somos conhecidos como celeiro do mundo, estamos vendo a fila de ossos em Cuiabá onde tem os maiores rebanhos do planeta, alguma coisa está errado nessa equação.
Precisamos ser o celeiro mundial do meio ambiente que é para onde aponta o futuro, essa é a nossa casa no universo, não tem plano B, produzir alimentos, não significa destruir florestas ou poluir nascentes e rios é só aproveitar melhor o hectare produzido.
Tanto a ficção quanto o fato demonstram que o nosso lar planetário está ameaçado e que esse analfabetismo ambiental precisa urgentemente ser reparado por ações e reflexões que tragam a sustentabilidade e a esperança. Essa proteção será nossa dignidade.