Mapeamento do Sebrae mostra que 29% dos microempreendedores individuais (MEI) não sobrevivem por mais do que cinco anos. São vários os motivos para essa taxa de mortalidade elevada: vão desde a dificuldade para obtenção de crédito até a facilidade para se fechar e abrir esse tipo de negócio.
A mortalidade em cinco anos diminui à medida que o porte da empresa aumenta. Entre as microempresas, essa taxa é de 21,6%. Entre as de pequeno porte, 17%. Entre os empresários ouvidos que encerraram as atividades no período de cinco anos, 34% afirmaram que ter acesso a crédito poderia ter evitado o fechamento de suas empresas, independentemente do porte.
A pesquisa aponta que 40% dos entrevistados citaram explicitamente como causa do encerramento da empresa a pandemia do coronavírus. Já para 22%, a falta de capital de giro foi primordial para o negócio não superar cinco anos de vida. E para 20%, a culpa foi do baixo volume de vendas e da falta de clientes.
Independentemente do porte da empresa, o mapeamento do Sebrae detectou que a maior taxa de mortalidade é verificada no comércio, setor em que 30,2% dos negócios fecharam as portas no período de 5 anos. Na sequência aparecem Indústria da Transformação (com 27,3%) e Serviços, com 26,6%. Fonte: Sebrae