Em 1891, o inventor Thomas Edison, junto com William Dickson, um jovem assistente de laboratório, criaram o que eles chamaram cinetoscópio, um dispositivo que se tornaria o predecessor do projetor de filmes cinematográficos.
O cinetoscópio era um armário com uma janela através da qual os espectadores podiam experimentar a ilusão de uma imagem em movimento com uma seqüência de imagens que foi rapidamente desenrolada entre uma lâmpada e uma lente, criando a ilusão de movimento.
Como Edison não havia conseguido uma patente internacional para sua invenção, variações do cinetoscópio logo foram copiadas e distribuídas pela Europa.
Essa nova forma de entretenimento foi um sucesso instantâneo, e vários mecânicos e inventores, vendo uma oportunidade, começaram a brincar com métodos de projetar as imagens em movimento em uma tela maior. No entanto, foi a invenção de dois irmãos, Auguste e Louis Lumière – fabricantes de produtos fotográficos em Lyon, na França – que tiveram o maior sucesso comercial.
Em 1895, os irmãos patentearam o cinématographe (do qual obtemos o termo cinema), um projetor de filme leve que também funcionava como câmera e impressora. Ao contrário do cinetoscópio de Edison, o cinématografo era leve o suficiente para facilitar as filmagens externas, e ao longo dos anos os irmãos usaram a câmera para fazer mais de mil curtas-metragens, a maioria dos quais retratava cenas da vida cotidiana.
Em dezembro de 1895, no lounge do porão do Grand Café, em Paris, a Lumières realizou a primeira exibição de filmes comerciais do mundo, uma sequência de cerca de 10 cenas curtas.
Dando um grande salto no tempo, vamos entender porque Hollywood se tornou a capital do mundial do cinema. Foram dois os motivos centrais que atraíram os primeiros produtores da indústria cinematográfica americana para Los Angeles (cidade onde fica o distrito de Hollywood): o clima californiano e a distância de Nova York. O primeiro era perfeito para filmagens: o sol brilhava o ano todo e as paisagens podiam ser facilmente adaptadas às mais variadas tramas – há ali tanto deserto quanto mar e montanhas para serem utilizados como cenários naturais.
O segundo motivo explica-se pelo fato de os cineastas e produtores tentarem escapar do controle de patentes que o inventor americano Thomas Edison tentava impor em Nova York.
Todos os anos os grandes estúdios lançam dezenas de filmes que são consumidos no mundo todo, e por meio do tradicional cinema, canais de filmes das TV’s por assinatura, canais de streaming como Netflix, Vimeo, Fox, GloboPlay e assim por diante, alcançam milhões de expectadores com o entretenimento que é considerado a 8a Maravilha do Mundo.
No entanto estamos vendo uma grande transformação do ano passado para cá, pois filmes estrangeiros sempre ganhavam algum destaque isolado no cenário mundial, porem, isso mudou radicalmente, o grande choque gerado pelo Oscar deste ano foi a consagração desta grande transformação, concorrendo com grandes nomes, e alguns que eu mesmo acreditava que ganharia (Coringa), ao receber a nomeação de ganhador o filme “Parasita”, um filme da Coréia do Sul que foi indicado para 6 Oscars e levou 4 sacramentou tal mudança.
Aproveitando este gancho vamos analisar os filmes e séries que são o verdadeiro sucesso em tempos de quarentena.
Na semana passada a nova temporada de La Casa de Papel, série espanhola que é um verdadeiro fenômeno, esta semana as redes sociais foram tomadas por comentários sobre o filme turco “Milagre na Cela 7”, que é história edificante e emocionante (chorei demais), e se analisarmos os catálogos encontraremos centenas de opções do mundo todo com muita qualidade, eu mesmo recomendo o filme Questão de Tempo (Reino Unido), que esta na minha lista pessoal de melhores filmes da vida.
O cinema nasceu na França, se consagrou nos Estados Unidos e agora é do mundo.
Sendo assim pessoal, bora assistir filmes e séries do mundo todo, sem moderação.
Bom entretenimento.