Nessa semana a nossa equipe de reportagem esteve no Domus Claret, onde Cônego Eloy Pupin reside há alguns anos e recebe toda a atenção e carinho de uma equipe extremamente dedicada. Fomos em busca de informações de sua saúde e ele nos recebeu com muita atenção, dizendo que vem se recuperando e, que na próxima semana, passará por exames médicos para verificar um problema na sua perna.
Cônego Eloy, ou Padre Eloy como a comunidade muito bem conhece, nasceu em 23 de fevereiro de 1934, hoje com 85 anos de idade. Sua ordenação se deu em 20 de janeiro de 1974, são mais de 45 anos de sacerdócio, sendo a maior parte a serviço da evangelização dos batataenses. Até poucos dias, continuava a celebrar missas, o que agora não está sendo possível por conta de problemas de locomoção.
Durante rápida conversa, perguntado se vem acompanhando as questões da comunidade e até políticas, como sempre fez, Eloy desabafou: “Eu sou agora levado a me calar, mas não dá para se calar totalmente. Fiquei sabendo uma notícia agora a pouco de que funcionários de vários deputados estavam recebendo altos salários sem trabalhar. Enquanto nós pagamos impostos, que não precisariam ser tão altos, se não fosse para roubar. Se eu pudesse gritar eu iria gritar. Mas hoje posso apenas lembrar o que disse São Paulo, terminei minha carreira, guardei minha fé e agora resta esperar o prêmio da vida eterna”.
Ao Cônego Eloy, que vem demonstrando ao longo dos anos uma força enorme de superação, enfrentando sérios problemas de saúde, desejamos que se recupere e que continue recebendo a atenção da comunidade e amigos, como no caso dessa semana, onde pudemos ter acesso a registros de visita realizada por Mário Luis Raimundo Vicentini e seu filho João Paulo. Que essa alegria, da visita e também da companhia de sua calopsita denominada de Quito, seja uma constante na sua vida.