Os brasileiros ficaram menos propensos às compras em março, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,8% em relação a fevereiro, o quarto resultado negativo consecutivo, já descontadas as influências sazonais.
O ICF desceu ao patamar de 104,1 pontos, ainda na zona considerada favorável. Além disso, o indicador está em nível 7,7% superior ao de março de 2023.
Segundo a CNC, a queda mais recente na intenção de consumo “é reflexo da menor oferta de crédito e da desaceleração do mercado de trabalho”.
Em março ante fevereiro, houve recuos em todos os sete componentes do ICF: emprego atual, -0,9%, para 126,2 pontos; renda atual, -0,3%, para 124,2 pontos; nível de consumo atual, -0,3%, para 89,9 pontos; perspectiva profissional, -0,4%, para 115,8 pontos; perspectiva de consumo, -0,5%, para 108,3 pontos; acesso ao crédito, -0,7%, para 94,63 pontos; e momento para aquisição de bens de consumo duráveis, -2,2%, para 69,9 pontos.
Deve-se observar ainda que a maior parcela (38,5%) permanece tendo a intenção de aumentar o consumo, ressaltou a CNC.
Já na comparação entre março de 2024 e março de 2023, houve melhora em todos os sete componentes do ICF: emprego atual, +4,8%; renda atual, +10,4%; nível de consumo atual, +11,9%; perspectiva profissional, +2,2%; perspectiva de consumo, +4,5%; acesso ao crédito, +4,5%; e momento para aquisição de bens de consumo duráveis, +24,8%.
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CNC: Intenção de consumo cai 0,8% em março, quarta queda mensal seguida