O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deflagrou, no dia 30 de junho, a nona fase da Operação Luz na Infância, destinada ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes pela internet. Pelo menos 26 pessoas foram presas no Brasil, dentre eles um metalúrgico de 43 anos, morador em Batatais. Na residência dele foi encontrado um notebook, um HD externo, pen drive e celular, onde havia um vasto material pornográfico de crianças e adolescentes. Durante a operação, também foram presas 40 pessoas no exterior. As buscas recolheram o total de 1 terabyte de material pornográfico de crianças e adolescentes. Foram cumpridos 163 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça em 13 estados brasileiros e no exterior. Fora do país, a operação ocorre com o auxílio das polícias dos Estados Unidos, da Argentina, do Paraguai, da Costa Rica, do Panamá e do Equador. As investigações partiram do Laboratório de Operações Cibernéticas do ministério e foram feitas em parceria com o Homeland Security Investigations (HSI), órgão de repressão a crimes internos dos Estados Unidos, além das polícias civis estaduais. O metalúrgico de Batatais foi preso na empresa em que trabalhava. Segundo informações do Boletim de Ocorrência, ele confessou e alegou que se envolveu com o crime de pornografia infantil desde 2013, porque precisava de dinheiro para custear o tratamento de câncer de sua filha. Na região, um morador de Franca também foi preso pelo mesmo crime. A pena para quem armazena conteúdo sexual envolvendo crianças varia de 1 a 4 anos de prisão, e pode aumentar de 3 para 6 anos no caso de compartilhamento e de 4 a 8 anos no caso de produção de conteúdo.