Os incêndios ocorridos na Amazônia tem proporcionado uma crise diplomática mundial e vem recebendo especial atenção da imprensa internacional. Gafes dos principais protagonistas (Bolsonaro x Macron) vem sendo cometidas de ambos os lados.
Do lado brasileiro está claro que o presidente deseja que a Amazônia seja entregue ao agronegócio, isso é evidente porque ele está desmobilizando as agências responsáveis pela proteção da floresta, com isto os grileiros sentiram-se encorajados e as queimadas saíram fora do controle.
Por outro lado o presidente da França, que não vive um bom momento, procura ao defender a Amazônia, estocar popularidade para suas próprias ações num futuro próximo, algo como ocupar a liderança européia que a anos é capitaneada por Angela Merkel da Alemanha.
Daí quando ele diz que é “preciso conferir um status internacional a floresta”, nada mais é do que um instrumento retórico, porque a Amazônia é um tema global e grande parte do mundo consegue enxergar valor nisso e entendem que tais incêndios podem promover uma crise internacional, até porque a floresta amazônica envolve nove países.
Na prática não existe proposta de tirar a floresta da soberania brasileira, porém uma questão de fundo pode colocar em risco nossa soberania e ela vem do outro lado; ao tentar colocar Eduardo Bolsonaro como embaixador dos EUA, aí sim, talvez estaríamos permitindo que as indústrias americanas venham pesquisar e explorar a floresta mais do que já estão fazendo e portanto as vestes mudariam de corpo.
Existe uma grande confusão e mal entendimentos em relação a está questão, mas pelo menos um coisa é certa, todos nós brasileiros temos que defender a Amazônia como patrimônio do Brasil (pelo menos a parte que está no nosso território: 60%) ela faz parte do nosso orgulho, não podemos perder este protagonismo, pois ao ferir a floresta perdemos investimentos e com eles virão desempregos, como é o caso das empresas internacionais que importam couro do Brasil (18 no total) elas procuram dar aos seus clientes um estilo de vida sustentável e responsável junto ao meio ambiente. Os efeitos negativos das queimadas estão apenas começando.
Inclinar a floresta Amazônica para o agronegócio é burrice.