Saúde pública segue com ações de conscientização e Batatais terá nova tecnologia no combate aos criadouros do mosquito transmissor da doença
A Secretaria Municipal de Saúde de Batatais, em contato com nossa redação, informou os números da dengue no município neste ano. Já foram notificados 8688 casos suspeitos, sendo confirmados 5869, descartados 2791. A triste notícia é a soma de 12 batataenses que perderam a vida devido ao agravamento da doença.
Neste momento, com as chuvas e o aumento do número de recipientes com água parada, a Secretaria de Saúde segue o trabalho com várias ações. A secretária Bruna Toneti afirmou que as equipes trabalham com orientações em empresas e nos bairros, com inspeções casa a casa e bloqueios. Também foi efetivada uma parceria com os CRAS – Centros de Referência em Assistência Social, para orientações e premiações de casas que foram visitadas e não foi encontrado nenhum criadouro da dengue. Além disso, neste sábado, dia 16 de novembro, haverá nos supermercados a distribuição de folhetos com orientações sobre como o mosquito se desenvolve.
Nova tecnologia no combate a Dengue
De acordo com a secretária Bruna, foi iniciado um treinamento da equipe do Controle de Vetores e Vigilância em Saúde, de uma nova tecnologia que será implantada na cidade. “Serão 200 armadilhas colocadas em casas em todo o território da cidade. O projeto visa monitorar a população de mosquitos Aedes aegypti – transmissores de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. São armadilhas específicas para a coleta de ovos. A colaboração dos moradores é essencial para o sucesso do projeto. Ao permitir a instalação das armadilhas nas casas e preservar as armadilhas, os cidadãos contribuem ativamente com a saúde pública e ajudam a proteger suas famílias e a comunidade”, informou.
O uso de armadilhas permite identificar e mapear áreas de risco, possibilitando ações direcionadas de combate ao mosquito de forma eficiente e econômica. Os dados coletados nas armadilhas são enviados para um programa digital, que gera mapas indicando as regiões de maior infestação de mosquitos. Esse mapeamento auxilia a Secretaria de Saúde na tomada de decisão e priorização das ações de combate ao vetor, incluindo mutirões de limpeza, aplicação com bombas costais motorizadas, visitas domiciliares intensificadas, borrifação em bueiros e outras intervenções nos locais de maior positividade de ovos.