Recentemente li uma noticia onde um americano proprietário de um Apple Watch estava praticando mountain bike em uma área deserta e sofreu uma queda, o relógio por meio de seus sensores conseguiu identificar que seu dono estava com problemas e acionou socorro, seu filho recebeu uma mensagem do relógio de seu pai com a informação “Queda violenta” e com a localização de onde estava, quando ele chegou ao local seu pai já havia sido socorrido, pois o relógio também acionou o socorro.
Apple Watch é um relógio de pulso que possui inúmeras funcionalidades e em parceria com o celular tem muitas funções, existem varias marcas fabricando excelentes modelos deste tipo de tecnologia de vestir, pois é assim que são chamados estes eletrônicos.
Nesta semana li sobre outro caso interessante, só que agora no Brasil, um publicitário recebeu um alerta de seu relógio que seu coração estava a mais de 140 batimentos por minuto (BPM) por mais de 10 minutos, resolveu aferir acionando o aplicativo no relógio e naquele momento estava a 170 batimentos, chegando em casa aferiu por mais 30 minutos e ainda continuava alto o numero de batimentos, percebendo a gravidade foi procura de ajuda médica em um pronto-socorro, onde mostrou o relógio inteligente. Logo em seguida, foi encaminhado para o atendimento devido à pressão alta, e foi confirmado o quadro de taquicardia.
Conseguiram administrar o quadro dele a tempo, pois a taquicardia é um distúrbio do ritmo cardíaco que pode ser indicativo de problemas agudos de saúde, entre eles o infarto. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, pode provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita.
Após o ocorrido ele publicou no Facebook sua historia e resolveu mandar um e-mail de agradecimento a Apple, e o CEO da companhia respondeu ao brasileiro demonstrando sua gratidão pelo reconhecimento e a satisfação por tudo acabar bem.
Um outro caso que vou relatar é do analista de sistemas paranaense Jacson Fressatto, que viu sua filha morrer com apenas 18 dias de vida após sofrer uma septicemia, uma resposta exagerada do organismo diante de uma infecção. A experiência terrível serviu de motivação para que ele criasse o robô Laura (em homenagem à filha), tecnologia que segue os pacientes no hospital e indica aqueles que apresentam maior risco de ter uma sepse.
“O programa está conectado com o prontuário eletrônico e tem todas as informações daquele indivíduo, ao mesmo tempo que avalia seus sinais vitais e os resultados de exames”, explica o infectologista Hugo Morales, diretor médico da companhia que gerencia o dispositivo, já instalado em seis hospitais do Paraná e de Minas Gerais.
Em mais de dois anos de funcionamento, Laura ajudou a detectar precocemente mais de 9 mil quadros alarmantes que poderiam evoluir para uma situação mais séria.
A tecnologia cada vez mais salvará vidas.
Feliz ano novo a todos os leitores do Jornal da Cidade!