Logo depois da estreia da série The Last of Us (O último de nós) pela HBO, ela já é considerada por muitos uma das melhores adaptações de jogos digitais de todos os tempos, e como ela se baseia no jogo de mesmo nome o questionamento se a obra está realmente tão fiel assim ocorre o tempo todo.
O jogo foi lançado em junho de 2013 para a plataforma PlayStation 3. Trata-se de um jogo de sobrevivência desenvolvido pela Naughty Dog e publicado pela Sony Computer Entertainment.
Nós já assistimos diversas vezes filmes e séries de zumbis, cenários pós-apocalípticos, e este não seria muito diferente, mas realmente tem uma história muito boa e acredito que o sucesso da série está relacionado ao formato apresentado ao usar o cenário pandêmico. A série conta que após a contaminação por meio de um fungo a humanidade praticamente foi extinta, e os que restaram lutam diariamente para sobreviver entre os infectados que se transformaram em diversos tipos de monstros.
A cada domingo temos um novo episódio, e a audiência e comentários pela internet e grupos se inicia no próprio domingo, se intensificando pela semana.
Trata-se de uma adaptação de um jogo de vídeo game para um formato muito diferente, com episódios onde a trama se desenrola dentro dele, e a história principal vem por traz juntando as pontas. O jogo é feito para ter sequências de ação salpicadas de história, o que acaba impedindo mergulhos tão grandes em personagens secundários, da mesma forma que ocorre na série, porém com grande intensidade quando estes personagens são apresentados.
A série pode superar os games?
Ao preencher o espaço do jogo com mais história ao invés de simples momentos de ação ou adaptações, a HBO mostra como a série de The Last of Us pode se tornar maior e melhor que o jogo original da franquia no quesito narrativa, se distanciando das brigas com infectados tão comuns no jogo.
E este fungo existe mesmo?
Na vida real, os gêneros Cordyceps e Ophiocordyceps são capazes de invadir o organismo de insetos, como algumas formigas, controlar o sistema nervoso deles e levá-los para um lugar mais alto, onde os esporos do microrganismo se espalham com facilidade.
As similaridades, porém, ficam por aí. Esse patógeno em específico não consegue fazer o mesmo com seres humanos — embora outros representantes do reino dos fungos estejam se tornando uma preocupação nas últimas décadas segundo André Biernath da BBC mencionando o documentário que inspirou o jogo.
Por que um tema tão batido ainda faz sucesso?
A expectativa criada ao redor do lançamento, fãs ansiosos fazendo barulhos nas redes sociais, os ótimos atores que compõem seu elenco, e por fim uma adaptação inovadora fez com que rapidamente o nome da série “viralizasse”.
Uma outra coisa que percebi é que alguns críticos, e alguns poucos amigos, bem poucos mesmo, não gostaram, tentaram explicar o porquê e na minha visão não encontraram algo importante para destacar e finalizam sua defesa assim: “Ahhh, esperava mais, não gostei”, “Não gosto deste tema”.
Sugiro que tentem se contaminar com esta série, pois vale o entretenimento.
Para finalizar hoje uma frase do incrível Charles Chaplin: “Que nossos esforços desafiem as impossibilidades. As grandes proezas da história foram conquistadas daquilo que parecia impossível.