Projeções para PIB e indústria voltam a cair e economistas veem Selic a 7,25% em 2020
Em conformidade com a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, na última segunda-feira (20/05), a economia no primeiro trimestre teve um recuo considerado e diante deste cenário a politica monetária deve afrouxar refletindo até no ano que vem.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento para 2019 no Focus passou a 1,24%, de 1,45% na semana passada, na 12ª semana seguida de redução, com as contas para a indústria caindo 0,23 ponto percentual, a 1,47%
Para 2020 o cenário para o PIB e para a produção industrial não mudaram, respectivamente de expansões de 2,50% e 3,00%.
Ata da reunião em que manteve a taxa básica de juros em 6,5%, Mas para 2020 deve ficar a 7,25%, de 7,5%. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também vê a Selic a 6,5% em 2019, mas calcula a taxa ainda mais baixa no próximo ano, a 7,0%, de 7,21% na mediana das projeções na semana passada. Fonte: BC
Café é a segunda bebida mais consumida entre brasileiros
O café é a segunda bebida mais consumida entre os brasileiros, ficando atrás somente da água. O levantamento sugere, ainda, que o brasileiro consome, em média, três a quatro xícaras de café por dia. Em relação ao tipo do café, cerca de 79% dos consumidores afirmam tomar torrado e moído com maior frequência, mas outros segmentos também despontam entre a preferência dos brasileiros, como cappuccinos, expresso e solúvel, informa a empresa, em comunicado.
A pesquisa revela que o café tem uma penetração extremamente alta no Brasil: 98% dos lares consomem café. Pode-se dizer que é uma das poucas categorias cujo consumo reflete o perfil da população brasileira.
Tudo gira em torno de uma xícara de café. A pesquisa, que tem como objetivo analisar o perfil do consumidor e entender seus hábitos de consumo, ouviu cerca de 3,4 mil pessoas em todo Brasil. Jacobs Douwe Egberts (JDE), empresa detentora das marcas Pilão e L’OR, em parceria com a Aocubo Pesquisa.
Spread bancário no Brasil é o segundo maior do mundo
Os bancos brasileiros continuam no topo quando o assunto é spread bancário, a diferença entre o que as instituições pagam para captar dinheiro e o que cobram quando o emprestam. Um dos motivos é que o Brasil é um dos piores do mundo na recuperação de crédito.
O spread bancário do Brasil é segundo maior do mundo (atrás apenas de Madagáscar). Segundo dados do Banco Mundial, no Brasil, apenas US$ 0,13 são recuperados de cada US$ 1 emprestado. A média mundial está em US$ 0,34 por US$ 1. No Japão, país com o menor spread do mundo, são recuperados US$ 0,92 a cada US$ 1. Assim como o Brasil, Madagáscar, que registra o maior spread, está entre os piores na recuperação de crédito (US$ 0,11 a cada US$ 1).
Caixa quer renegociar dívidas de 3 milhões de clientes
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou na última terça-feira, 21/05, que o banco fará um grande programa de recuperação de crédito para tentar resolver dívidas de 3 milhões de clientes.
A expectativa da instituição é recuperar pelo menos R$ 1 bilhão em créditos que já estavam fora do balanço, lançados como prejuízo. A CEF pretende dar descontos de 40% a 90% nessas dívidas. São débitos de 300 mil empresas e 2,7 milhões de pessoas físicas. E 90% dessas dívidas são inferiores a R$ 2 mil.
Vendas para o Dia das Mães crescem 1,7% em 2019
Segundo levantamento efetuado pela Boa Vista SCPC, com abrangência nacional, mostra que, em 2019, as vendas do comércio para o Dia das Mães cresceram 1,7 em relação a 2018. Segundo pesquisa com as principais lojas, em Batatais, o crescimento de vendas foi de 4%. Para o comercio a data é considerada a segunda data mais importante do ano. No ano passado o crescimento nacional foi de 4%.
Inadimplência do consumidor cai 0,4% em abril
A inadimplência do consumidor caiu 2,0% no acumulado 12 meses (maio de 2018 até abril 2019 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista. Já na avaliação mensal com ajuste sazonal, abril apresentou queda de 0,4%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2018, o indicador caiu 5,0%.
Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, houve queda em todas as regiões: Centro-Oeste (-4,1%), Norte (-2,5%), Nordeste (-1,8%), Sul (-4,5%) e Sudeste (-1,0%) As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo a tomada de crédito e contribuindo para a queda do fluxo de registros.
A expectativa, de acordo com a Boa Vista, é que com a redução da desocupação, evolução da renda e maior demanda por crédito, o estoque de inadimplência mantenha um ritmo estável em 2019. Fonte: Boa Vista SCPC
Novo BPC pode injetar R$ 6 bi nos municípios
O novo Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinados a idosos e deficientes, pode injetar R$ 6 bilhões nos municípios, de acordo com o assessor especial da Presidência da República, Arthur Bragança de Vasconcellos Weintraub. Além disso, a inclusão de um faixa de R$ 400 a pessoas com idade entre 60 e 64 anos poderia estender o benefício a 3 milhões de idosos em dez anos. Fonte: Estadão