Vendas de veículos novos crescem 6,7% em abril
Segundo dados da Fenabrave o mercado de veículos novos cresceu 6,7% em abrilante igual mês do ano passado. Foram 231,9 mil unidades vendidas no quarto mês do ano, em soma que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, se comparado a março, representa crescimento de 10,9%.
No acumulado do ano, o mercado registra 839,5 mil veículos emplacados, expansão de 10% em relação a igual período do ano passado. É o maior volume para o primeiro quadrimestre desde 2015, quando as vendas alcançaram 893,7 mil unidades.
Indústria fecha o 1º trimestre com a maior queda desde 2016
Em conformidade com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial caiu 1,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a fevereiro de 2018, a produção caiu 6,10%. No acumulado do ano de 2019, que equivale à variação do primeiro trimestre ante igual período de 2018, a indústria teve queda de 2,2%.
Mais 1,2 milhão de desempregados até março
A taxa de desemprego no primeiro trimestre do ano chegou a 12,7%, com alta de 1,1 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2018 (11,6%), indica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no ultimo dia do mês de abril.
Houve alta também em relação ao trimestre imediatamente anterior, até fevereiro, que teve taxa de 12,4%. O resultado, porém, foi melhor que o registrado no primeiro trimestre de 2018 (13,1%).
O resultado ficou abaixo da mediana (12,80%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,50% e 13,00%.
No ultimo trimestre houve um acréscimo de 1,2 milhões de pessoas desocupadas, atingindo 13,4 milhões de pessoas desocupadas.
Dia das Mães deve ter crescimento de 2,5% nas vendas em 2019
Apesar da demora para a economia deslanchar, as mães não vão ficar sem presente neste ano: levantamento da área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista projeta um crescimento entre 2% e 2,5% das vendas para a data em comparação a igual período de 2018. Com isso, o movimento do comércio na data deve registrar resultado positivo pelo terceiro ano consecutivo, após as quedas observadas em 2015 e 2016 (-1,2% e -4,6%, respectivamente).
Mais otimista, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima alta real de 3,8% das vendas para o Dia das Mães de 2019 em relação ao ano anterior.
Os segmentos com maiores crescimentos são o de perfumarias, vestuários, calçados e acessórios.
Projeção de crescimento cai pela décima semana
O mercado financeiro reduziu pela 10ª vez seguida a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez caiu de 1,70% para 1,49% este ano. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022.
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 4,01% para 4,04% este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%. Os números constam do boletim Focus.
Abril mostrou queda na confiança dos empresários do comércio
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 1,5% na passagem de março para abril.Na comparação com abril do ano passado, no entanto, houve uma alta de 9,4%.Segundo a CNC, a queda de 1,5% de março para abril ocorreu por causa das expectativas dos empresários em relação ao futuro (-2,3%) e pelas intenções de investimentos (-1,9%).
A intenção de contratar funcionários, por exemplo, caiu 4,6%. Já a confiança no momento presente cresceu 0,4%, principalmente por causa de uma avaliação melhor em relação a situação atual do setor (0,7%).
Na comparação com abril do ano passado, a confiança na situação atual cresceu 16,7%, principalmente por causa da avaliação sobre a economia (24,9%). As expectativas cresceram 6,1% e as intenções de investimento, 7,7%.
Medida provisória diminui burocracia para pequenos negócios
O presidente Jair Bolsonaro assinou no dia 30/4 uma medida provisória que institui a “Declaração de Direitos de Liberdade Econômica’, que estabelece garantias de livre mercado e reduz exigências burocráticas.Uma das mudanças da medida é retirar exigência de qualquer licença ou alvará para empresas consideradas de baixo risco que sejam usadas para sustento do proprietário e família, incluindo alvarás de funcionamento, sanitário ou ambiental.
Poderão ser beneficiadas atividades como confecção, lojas e outras e caberá aos municípios definir que atividades se enquadram nesse critério. Também não será exigida licença de empresas em desenvolvimento, como startups.
A MP permite ainda que a Comissão de Valores Mobiliários reduza exigências para entrada de pequenas e médias empresas no mercado de capitais. De acordo com o secretário, caberá à comissão decidir que exigências poderão ser retiradas.
Além disso, a MP determina que decisões sobre pedidos de licenças e alvarás terão efeito vinculante, ou seja, se for dada para uma pessoa ou empresa em determinada situação tem que ser dada para outros que cumpram os mesmos critérios. O texto também permite a atividade econômica em qualquer horário ou data, desde que respeitada a legislação trabalhista.
Motorista de aplicativo poderá ser MEI
O Ministério da Economia confirmou no ultimo dia 03/04, que estuda um decreto para regulamentar a exigência de inscrição de motoristas de aplicativos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).A Lei 13.640, do ano passado, que regulamentou a profissão, servirá como base para os estudos.
A pasta pretende abrir a possibilidade de que o motorista autônomo se inscreva como microempreendedor individual (MEI), que paga alíquota menor, de 5% do salário mínimo.Nesse caso, ele receberá um benefício menor, limitado a um salário mínimo, desde que contribua por pelo menos 15 anos e tenha idade mínima de 60 anos (mulheres) e 65 anos (homens).
O motorista de aplicativo também pode escolher pagar alíquotas de 20% sobre o faturamento como contribuinte individual. Nesse caso, o profissional autônomo terá direito a um benefício maior que o salário mínimo.
Nas duas situações, o motorista não receberá apenas a aposentadoria, mas terá direito a outros benefícios, como auxílio-doença, licença maternidade (para motoristas mulheres), aposentadoria por invalidez e auxílio-reclusão.
Apenas o seguro-desemprego está fora da lista porque o trabalhador contribuirá como autônomo, não como funcionário de uma empresa.