“Paciência! Não percam as esperanças”, diz psicólogo sobre convivência familiar durante isolamento
Rossandro Klinjey, embaixador do programa socioemocional da Pearson, e Juliano Costa, VP de produtos da Pearson, se abordaram em live sobre o novo cotidiano das famílias
POR ENTRETANTO
O mundo não vai mudar depois da pandemia. O mundo já mudou. E, por mais que essa seja a nova realidade, os medos da adaptação são muitos e claros em pessoas de todas as idades. Neste contexto, como é possível transpor os desafios do isolamento social no âmbito da convivência familiar? A transmissão está disponível neste link.
Para falar mais sobre o tema, a Pearson Brasil convidou Rossandro Klinjey, escritor, psicólogo e embaixador do programa socioemocional da Pearson para um bate-papo ao vivo com Juliano Costa, vice-presidente de produtos LATAM da Pearson, nesta segunda-feira (18).
“Paciência! Não percam as esperanças. Após uma grande noite é exatamente quando está prestes a brilhar os raios de sol. É assim que eu vejo. Seja complacente com si mesmo, entendendo que fez todo o esforço possível para alcançar os resultados na família, no trabalho e nos estudos. Não tenho dúvida que sairemos vitoriosos”, disse o escritor.
Juliano falou sobre os desafios das adaptações da rotina, sobre a velocidade com que a tecnologia ganhou efetividade e sobre o papel das escolas e empresas do segmento nesta adaptação. “Estamos buscando formas para que as famílias tenham sempre ajuda naquilo que era feito além da escola”, disse o presidente.
Para os alunos do Ensino Infantil, fortemente impactados pela escassez de aulas, Rossandro sugeriu que os pais busquem fortalecer os laços com professores, colegas de sala e lembrou que a escola, nesta idade, é fundamental para a socialização das crianças e importante para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
Ansiedade nos alunos do Ensino Médio no período pré-vestibular e diante de tantas incertezas também foi tema da conversa. Como os pais devem conduzir atividades com alunos em Educação Especial também ganhou destaque.
“Tudo o que a família puder reproduzir em casa, em escala menor, é a verdade do que tem que ser feito. Não há nada inovador em comparação com antes. Mantenha a rotina, não deixe a preguiça vencer, imponha metas, programação, colaboração doméstica. É a família mantendo-se unidade fazendo o que sempre fez”, disse Rossandro.
De acordo com os especialistas, adultos e crianças serão impactados pelos efeitos do Covid-19 e que o dever dos adultos é, portanto, minimizar o impacto disso na vida das crianças em casa.
“Precisamos nos mover em direção aos outros e a nós mesmos para mitigar os impactos negativos. Assim, ficará mais aprendizagem do que dor desse momento”, finalizou Rossandro.
(http://entretantoeducacao.com.br/educacao/paciencia-nao-percam-as-esperancas-diz-psicologo-sobre-convivencia-familiar-durante-isolamento/)
Nas trilhas da Educação…
1.Educação SP terá retorno das atividades presenciais com 20% dos alunos pós pandemia do coronavírus, e o retorno depende da liberação da saúde (sem data definida ainda). Na primeira etapa serão atendidos 20% dos estudantes, em seguida 50%, até chegar à totalidade da rede composta por 3,5 milhões de estudantes.
2.Mudanças na primeira fase do Vestibular da UNICAMP: Diante da pandemia de Covid-19, a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) anunciou mudanças na primeira fase do Vestibular Unicamp 2021: as questões da prova serão reduzidas de 90 para 72 e o tempo máximo para sua realização passará de cinco para quatro horas. Além disso, a primeira fase será realizada em dois dias diferentes, de acordo com a área do curso escolhido pelos candidatos, para reduzir o número de estudantes circulando e evitar aglomeração nas escolas.
3.MEC autorizou que atividades remotas passem a valer como carga horária com a homologação do parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE)
Espaço escola
Neste momento em que as escolas públicas estão vivendo de aulas a distância pelo Centro de Mídias da Educação de São Paulo fica o pedido a todos os cidadãos – pais, mães, parentes, donos de fazendas, professores, diretores e toda comunidade que façam chegar às nossas crianças e adolescentes as atividades propostas pelas escolas.
Devido à dificuldade de acesso à tecnologia muitas crianças precisam ser resgatadas para acompanharem de alguma forma as aulas. Vamos fazer um movimento de esclarecimento para que ninguém fique de fora das atividades propostas pelos professores.
Todas as escolas estão publicando suas atividades em grupos de WhatsApp, Facebook, no aplicativo CMSP.O momento pede que todos olhem por estas crianças da escola pública para que não haja crianças e adolescentes deixados para trás.
Fica a Dica!
Sinopse: Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.
Poesia: o velho abrigo da alma
O Amor, Meu Amor – Mia couto
Nosso amor é impuro
como impura é a luz e a água
e tudo quanto nasce
e vive além do tempo.
Minhas pernas são água,
as tuas são luz
e dão a volta ao universo
quando se enlaçam
até se tornarem deserto e escuro.
E eu sofro de te abraçar
depois de te abraçar para não sofrer.
E toco-te
para deixares de ter corpo
e o meu corpo nasce
quando se extingue no teu.
E respiro em ti
para me sufocar
e espreito em tua claridade
para me cegar,
meu Sol vertido em Lua,
minha noite alvorecida.
Tu me bebes
e eu me converto na tua sede.
Meus lábios mordem,
meus dentes beijam,
minha pele te veste
e ficas ainda mais despida.
Pudesse eu ser tu
E em tua saudade ser a minha própria espera.
Mas eu deito-me em teu leito
Quando apenas queria dormir em ti.
E sonho-te
Quando ansiava ser um sonho teu.
E levito, voo de semente,
para em mim mesmo te plantar
menos que flor: simples perfume,
lembrança de pétala sem chão onde tombar.
Teus olhos inundando os meus
e a minha vida, já sem leito,
vai galgando margens
até tudo ser mar.
Esse mar que só há depois do mar.