Um grande professor transforma uma vida
POR ENTRETANTO
Michael DeStefano descreve seus anos de ensino médio em uma palavra: “tumultuados”. Depois de ter um mau desempenho em uma escola pública, ele passou por algumas escolas mais até ser retido no nono ano do ensino fundamental.
“Eu era um estudante apático, tinha dificuldades em focar e não fazia esforço para ser bem-sucedido nas tarefas”, diz ele.
Foi então que ele conheceu o Sr. Howland, um professor que fazia mais do que se conectar com seus alunos. E isso fez toda a diferença: “Pela primeira vez, senti que eu tinha um futuro brilhante”.
Um professor, um mentor
Sr. Howland era mais do que apenas o professor de Michael – ele tornou-se seu mentor.
“Ele morava no mesmo bairro que eu, e suas lições realmente repercutiam em minha vida”, diz Michael.
Muitas, das mais valiosas lições do Sr. Howland não tinham nada a ver com aulas: “Ele nos ensinou sobre finanças, hipotecas residenciais e crédito. Senti que ele realmente se importava com o nosso sucesso – e não apenas dentro da sala de aula”.
Com o apoio do Sr. Holland, Michael começou a trilhar um novo caminho para o ensino superior.
Virando uma página
Após sua graduação no ensino médio, Michael morou na casa de seus pais e trabalhou em vários empregos para poder cursar uma faculdade.
“A renda da família era pouca, então entreguei pizzas, fiz café e abasteci prateleiras – sempre guardando meu salário na íntegra”, ele diz. Um ano mais tarde, ele conseguiu se matricular em uma faculdade da comunidade local.
“Eu estava tão animado com o primeiro dia de aula, era como se eu estivesse indo para um jogo quando criança”.
Foi um momento de descoberta!
“Eu senti como se eu estivesse virando uma página na minha vida”, diz ele. “Então, percebi o quanto compensa trabalhar duro”.
Uma experiência inestimável
Durante a faculdade, Michael conseguiu um estágio na Pearson através de uma iniciativa de tutoria estudantil chamada: ‘Aprenda e ganhe’. Ele auxiliou os gerentes de projeto no escritório, ajudou na preparação de reuniões e até realizou pesquisas: “Foi uma experiência formativa para mim”, diz Michael. “O discernimento profissional que ganhei foi inestimável”.
Ampliar o que funciona
Como estagiário, Michael pensou também em maneiras de capacitar mais alunos de faculdades comunitárias — que viviam em situações econômicas como a dele.
“Acho que é preciso acontecer uma mudança na abordagem para a faculdade comunitária. As salas de aula não podem ensinar tudo – e os alunos precisam de mais oportunidades para desenvolverem habilidades interpessoais e técnicas”, diz.
Michael também reforça que expandir programas de tutoria de alunos é uma outra ótima forma de promover esta mudança.
“O estágio e a observação de percursos profissionais me prepararam para fazer sucesso no mercado de trabalho”. Espero que, no futuro, os alunos universitários da comunidade tenham mais oportunidades para colherem esses benefícios”, ele diz.
Nunca é tarde demais
No semestre passado, Michael obteve seu diploma de associado.
“Estou incrivelmente orgulhoso. Há seis anos, eu não me preocupava com o futuro. Agora, eu sei que estou no caminho certo”, diz.
Seu próximo grande objetivo? Obter o diploma de bacharel.
“Eu não estou onde quero estar ainda. Estou tentando descobrir em que indústria eu quero entrar, mas me sinto confortável sem saber exatamente o que o futuro nos reserva”.
Michael percorreu um caminho longo desde seus anos tumultuados como aluno do ensino médio – e ele espera que, compartilhando a sua história, possa ajudar a inspirar a ação de outros alunos: “Sempre que as pessoas me pedem conselhos eu sempre digo a mesma coisa: nunca é tarde para mudar”.
TEXTO ORIGINALMENE PUBLICADO EM PEARSON LEARNING NEWS.
ESPAÇO ESCOLA
O espaço escola desta semana sai da escola e vai para um espaço externo NUAPI – NÚCLEO DE APRENDIZAGEM PRINCESA ISABEL, que também tem a função de educar e no último sábado deu um show na Mostra de Dança Ribalta no teatro municipal Fausto Bellini Degani.
O Núcleo de Aprendizagem Princesa Isabel, fundado em 27 de maio de 2007, foi criado com o objetivo de incentivar, criar e manter a tradição dos quesitos relacionados ao carnaval e a cultura, através da promoção de cursos, palestras, encontros sociais e outros movimentos que resultem no engrandecimento desta arte e de outros movimentos sociais e culturais importantes para a construção de uma população culta, profissional e cidadã. Iniciaram também cursos profissionalizantes e educacionais para os alunos, pais e interessados pensando em ajudar na renda financeira das famílias de Batatais. Em todos os trabalhos, buscam sempre com disciplina, responsabilidade, profissionalismo e força de vontade passar tudo que sabem sobre diferentes artes e aprender com todos que se inscrevem, novas situações que possam ocorrer nas quais buscams soluções para que este aprendizado possa se tornar completo.
Atualmente oferecem os cursos de Mestre Sala e Porta Bandeira, Ballet, Capoeira e Inglês.
No próximo mês estarão com mais uma novidade: aulas de FitDance. Tem como presidente: Gabriel Oliveira e Sousa e Coordenadora: Joana Morais.
Nas trilhas da Educação
1. Inep muda de comando pela quarta vez – General da reserva vai ocupar diretoria que cuida do Enem, sem chefe desde maio Carlos Roberto Pinto de Souza não tem experiência em avaliação educacional;
2. MEC lançou cartilha sobre nova política de alfabetização – vale a pena ser lida pelos educadores, e só centra no chamado método fônico de alfabetização, o que tem gerado críticas por especialistas.
3. Currículo paulista é lançado pelo governo para os cursos de Educação Infantil e Fundamental.
4. Secretaria Municipal de Educação realiza a feira do livro – de 26/08 a 31/08.
Poesia: o velho abrigo da alma
Devido à grande discussão que estamos vivenciando sobre a Amazônia e sua preservação tão necessária para o meio ambiente, hoje trago um poema do livro do amazonense Thiago de Melo Amazonas – Pátria da Água que representa um grito poético contra a destruição da natureza. Obra escrita em duas partes: a primeira reúne 42 capítulos de poemas e prosa poética e a segunda contém a crônica “Notícias da visitação que fiz no verão de 1953 no Rio Amazonas e seus barrancos”
Quando chegamos no capítulo “A Lição do Rio” Thiago de Mello nos faz um convite a viver em
harmonia, solidariedade e ter a mudança de consciência seguindo o exemplo do próprio rio como podemos perceber com a leitura do poema:
Ser capaz, como um rio
que leva sozinho
a canoa que se cansa
de servir de caminho
para a esperança.
E de lavar do límpido
a mágoa da mancha,
como o rio que leva, e lava.
Crescer para entregar
na distância calada
um poder de canção,
como o rio que decifra
o segredo do chão.
Se tempo é de descer,
reter o dom da força
sem deixar de seguir.
E até mesmo sumir
para, subterrâneo,
aprender a voltar
e cumprir, no seu curso,
o oficio de amar
Como o rio, aceitar
essas súbitas ondas
feitas de águas impuras
que afloram a escondida
verdade das fonduras.
Como um rio, que nasce
de outros, saber seguir
junto com outros sendo
e noutros se prolongando
e construir o encontro
com as águas grandes
do oceano sem fim.
Mudar em movimento,
mas sem deixar de ser
o mesmo ser que muda.
Como um rio (MELLO, 2002, p.25).
Fica a Dica!
No Fica a Dica! de hoje trago um livro para que os jovens entendam um pouco mais as questões que estão sendo discutidas com relação à floresta amazônica e possam construir seu conhecimento com a leitura da obra Seringal -uma aventura amazônica do artista plástico Fernando Vilela, que narra a história de João – um jovem de 17 anos que parte para a sua primeira viagem sozinho. Seu destino é o Acre, onde ele pretende conhecer a Floresta Amazônica e entrar em contato com indígenas. Mas ao chegar a Rio Branco, uma reviravolta nos planos iniciais acaba transformando a viagem numa verdadeira aventura pelo coração da floresta. Ele descobre a dura realidade dos seringueiros da região e a sua luta por justiça e pela conservação da natureza, inspirada nos ideais de Chico Mendes, o líder assassinado em 1988. Fica a Dica!